Essa boa notícia divulgada, no último dia 27, no site do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA, confirma que estamos amadurecendo no setor primário regional, confirma que a "Compensa" já começou a ouvir nossos técnicos, órgãos da esfera federal e entidades parceiras do setor primário. Assuntos que teoricamente não dão votos, mas viabilizam segurança alimentar e nutricional ao povo já entraram definitivamente em pauta.
O último governo do Amazonino deu importante passo na questão da febre aftosa, e o atual governo Wilson Lima vem dedicando total atenção a essa ação de grande importância não só ao nosso estado, mas ao Brasil. A recente convocação dos aprovados no concurso da Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Amazonas – ADAF foi a maior demonstração de apoio à defesa agropecuária do nosso estado.
Fora do governo estadual, entrando na esfera federal, é impossível não destacar o empenho e a seriedade do atual superintendente do MAPA/SFA/AM, Guilherme Pessoa, na condução desse assunto. Profissional aberto ao diálogo, sabe ouvir, com posições firmes, humilde, e, o mais importante, sabe recuar diante de opiniões diferentes, mas fundamentadas, e que levam ao desenvolvimento do Amazonas. É respeitado aqui, e em Brasília. Sempre admirei seu trabalho e conduta, inclusive quando, por anos, foi a segunda pessoa da SFA/AM. Uma entidade que merece reconhecimento é a Federação de Agricultura e Pecuária do Amazonas – FAEA, presidida pelo Muni Lourenço Silva Junior, incansável nessa luta para tornar o Amazonas livre de aftosa com e sem vacinação.
A notícia divulgada no site do MAPA se refere ao status de livre de aftosa sem vacinação em alguns municípios do estado. A FAEA é, indiscutivelmente, sinônimo dessa luta. Acompanho a luta desses atores há bastante tempo, mas foi nos quatro meses que fiquei na assessoria do Petrucio Magalhães, atual comandante do Sistema SEPROR, onde pude observar a forma técnica e responsável que tratavam dessa pauta. Participei de algumas reuniões com a presença do Alexandre, atual presidente da ADAF. A responsabilidade técnica sempre esteve presente. É lógico que não podemos relaxar, nosso estado é gigantesco e os desafios são grandes para atender tudo que é orientado pelo ministério.
Trecho da notícia do MAPA
“…Criado para manter as condições sustentáveis que visam garantir o status sanitário de país livre de febre aftosa e ampliar as zonas livres sem vacinação, o Plano Estratégico 2017-2026 do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PE-PNEFA) alcança pouco mais de dois anos de execução com evoluções nos estados do Paraná, Rio Grande do Sul e nos estados que compõem o Bloco I (Acre, Rondônia e parte do Amazonas e do Mato Grosso). Nesses estados, as ações necessárias para evolução com segurança para a condição de zona de livre de febre aftosa sem vacinação apresentam bom nível de execução. A expectativa é o reconhecimento pela OIE desses estados como zonas livres de febre aftosa sem vacinação em maio de 2021. Para isso, deverão ser conduzidas atividades que visam demonstrar a implantação na região de medidas de vigilância compatíveis com o status de livre sem vacinação…”.
*Thomaz Antonio Perez da Silva Meirelles, servidor público federal aposentado, administrador, especialização na gestão da informação ao agronegócio. E-mail: [email protected]
Fonte: Thomaz Meirelles