Desde tempos bíblicos a humanidade convive com a pobreza e com a fome, tendo de tempos em tempos, seu agravamento em termos globais. E, nem com o aparecimento do CAPITALISMO (único sistema econômico capaz de criar riqueza) há mais de 300 anos, a sociedade foi incapaz de exterminar essas “pragas” sociais e, atualmente, se vê agravado com a pandemia do COVID-19.
Como essa grave ocorrência mundial tem provocado desemprego imenso no mundo, em decorrência das medidas tomadas por governantes, de fechamento das atividades econômicas, pelo isolamento social ou lockdown e “estado de recolher” (proibição de circulação de pessoas por determinados espaços de horas).
Em 2021, com o agravamento da pandemia, o Brasil passa por um alargamento da desigualdade social que já vinha dos governos anteriores, assim como, parcela significativa da população mais carente, cerca de 10 milhões de pessoas já não tinham o que comer, conforme Pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com próximo de 8 milhões moravam na zona urbana e de 2 milhões na zona rural. Assim, o atual governo tendo herdado essa maldita herança e para completar o contexto precário chegou a pandemia do COVID-19, pois ao chegar encontrou um Brasil marcado pelo aprofundamento da desigualdade social, onde grande parcela de trabalhadores perderam o emprego do trabalho formal e informal decorrentes daquelas tais medidas governamentais, anteriormente citadas.
Como uma crise global, a pandemia leva às consequências de um desemprego (Brasil) em massa – 14,3% -, e sem nenhuma remuneração e com os auxílios governamentais (em 2020 e 2021) que somente remediam as graves consequências que levam à fome, um contingente de mais 27 milhões de brasileiros, segundo estimativas do IBGE, passam fome atualmente.
Com o agravamento da 2ª onda da COVID-19, na qual no Brasil atinge mais 300 mil óbitos decorrentes da contaminação do vírus, o fantasmas da fome é assustador com um elevado contingente jogado à extrema pobreza. O país precisa sair dessa recessão que se arrasta ano após ano desde 2015, como comentam os pesquisadores do Clube de Economia da Amazônia (CEA), pois o país é rico em recursos naturais e grande produtor agrícola – produtor de alimentos – mas desperdiça muito e se precisa tomar decisões políticas e de reformas, que inclusive passam por mudanças no comportamento social de toda a nação.
Os economistas sabem, que o Brasil precisa tomar decisões que irão contrariar grandes grupos de interesses para criar condições da economia voltar a crescer, criar empregos, induzir determinados setores da Indústria ao crescimento rápido, propiciando atração de investimentos produtivos, grande oferta de créditos para investimentos, fazer reformas, principalmente a Tributária, a qual possibilite diminuição do dito “custo brasil”. Contudo, se precisa acelerar o processo de vacinação de toda a população o quanto antes.
Ressalte-se que nesses tempos de pandemia o mercado de trabalho também se modificou, tanto por conta das novas tecnologias e das novas ferramentas digitais que permitiram que algumas atividades econômicas colocaram em prática as modalidades de teletrabalho em home office, exigindo que o fator trabalho tivesse a qualificação e capacitação exigida para tal.
O que viu que o mercado de trabalho passou por uma reformulação com a pandemia de Covid-19, sendo que as áreas da saúde, tecnologia e criação de conteúdo (inovação e criatividade) estão entre as que viram as oportunidades aumentarem em um cenário propenso ao desemprego. Também, se vê crescente quantidade de profissionais migrando para o trabalho remoto o que demonstra que já existe certo equilíbrio e tem sido mais procurado. Eles estão investindo em técnicas de produtividade e repensando seu relacionamento com trabalho e carreira. Assim, se viu que grande maioria da mão de obra empregada fosse desempregada, reduzindo as atividades executadas as essenciais à finalidade do negócio.
Por outro lado, o fechamento de diversas atividades ditas não essenciais, fez com que o mercado se fechasse também, pois algumas firmas ainda tentaram se manter ou voltar a ativa, mas não conseguiram e se deu maior desemprego.
Mesmo antes dessa pandemia, o mercado vinha se retraindo por maiores exigências de qualificação, tanto que cresceu muito o contingente de desalentados (aqueles que procuraram e não encontraram uma colocação no exigente mercado). O movimento do mercado de trabalho depende diretamente do crescimento da economia no país, que está diretamente correlata às decisões econômicas de governo. Sem embargo, as condições do mercado de trabalho, as mudanças nos modelos organizativos (por exemplo, a flexibilização, os contratos a prazo, a prestação de serviços, etc.), uma legislação laboral mais restritiva em termos de direitos dos trabalhadores e a orientação para a desregulação do mercado de trabalho, tendem a promover formas de trabalho estratégicas. A realidade é mais complexa e disseminada a partir do momento em que certas formas de trabalho precário coexistem com modelos mais perenes na mesma empresa ou serviço ou setor da economia.