Em várias ensinamentos espiritualistas, o Racionalismo Cristão salienta a importância da coragem e do exercício da própria convicção. Orienta sobre o valor da vida terrena pautada no bem-viver, que se resume no cumprimento dos deveres assumidos em planos astrais. Porém, em um mundo corrompido, a fidelidade a uma concepção de vida mais pura não costuma ser fácil. Os exemplos que se recebe diariamente são bastante tristes.
A Humanidade vive um período de grave crise moral. Sob o nome de liberdade, impera a libertinagem. A título de diversidade de costumes, os indivíduos se permitem os mais estranhos desregramentos. Há inúmeros desonestos ocupando elevados cargos e vivendo no luxo. Seres viciosos posam de modelo para a sociedade. Muitos artistas bem aparentados, mas levianos e desequilibrados, ditam modas e tendências de comportamento. A promiscuidade e a troca constante de namoradas ou esposas não mais chocam.
Nesse contexto, ser sóbrio, trabalhador, honesto e responsável parece quase exótico. A pessoa pouco reflexiva pode se sentir tentada a seguir a “onda da modernidade”. Entretanto, é preciso ponderar um pouco. Hábitos que destroem a integridade física e psíquica, o lar e a própria dignidade de quem os adota não podem ser saudáveis. Portanto, perante um mundo conturbado e violento, o ser humano precisa refletir a respeito de seus ideais. Se perguntar quais são os valores que se consideram necessários para uma vida harmoniosa e saudável.
Identificados esses valores que estão codificados nos princípios racionalistas cristãos, se faz necessário colocá-los em prática, para se disciplinar e cultivar o bem-viver. Assim, perante condutas que prejudicam inocentes ou o patrimônio público, deve-se atuar na defesa do bem e da ética. Em todo e qualquer caso, agir corretamente, mesmo em prejuízo dos próprios interesses imediatos. Desse modo, podemos concluir que uma vida honrada é a maior demonstração de coragem que uma pessoa pode dar de suas próprias convicções.