18 de outubro de 2024

Que venha a 4ª Guerra Mundial

Dizem por aí que em determinada ocasião perguntaram a Albert Einstein como seria uma 3ª Guerra Mundial e ele havia respondido mais ou menos assim: “não sei como seria uma 3ª Guerra Mundial, mas uma 4ª seria de paus e pedras”. Bem, tomara que seja assim mesmo. E que haja humanos sobreviventes para assistir a 4ª GM. Interessante, já notaram que todos os conflitos de nível mundial se iniciam e terminam no Hemisfério Norte? Será devido à colcha de retalhos cultural da Europa? Ou a ânsia de domínio global das potências asiáticas? Mas, de qualquer forma, sempre foi poupado o supermercado mundial: o Hemisfério Sul ! Talvez por que sejamos fracos ou estejamos sendo limitados pelos mais fortes? Já imaginaram se a África Subsaariana fosse unida e sem conflitos étnicos-tribais ou conflitos pseudo-religiosos? Seria uma potência? De qualquer forma, guerra sempre foi um bom negócio, para muitos. É justa? Não sei.

Mas, o mundo é justo? A vida é justa? A vida é boa, mas não é justa. Enfim! Pelo menos, nos livraríamos de assuntos imbecis, ou melhor, enfeitados com a imbecilidade de pseudo- especialistas que divulgam suas “verdades” na mídia parcial. Nos livraríamos de ver, ler e ouvir as tratativas mundiais pelo Terrorismo Ambiental, promovido, atualmente, por países e ideologias contrárias ao nosso cuidado e domínio da Amazônia. Que bom que não teríamos que acompanhar palhaçadas políticas na TV. Seria perfeito não termos que engolir alguns jornalistas, subnutridos mentalmente, transformando nossos ouvidos em  pinico. Ah, sim, teríamos chuvas de bombas atômicas por aí.

Claro, mas, e daí? Não somos eternos mesmo.  A vida acaba, de um jeito ou de outro, quer queira ou não. Morreriam inocentes? Hum, defina inocente. Morreria gente que não tinha nada a ver com a guerra? Hum, agora me posiciono: de um lado seríamos aliados e de outro lado seríamos alvos. Fim. Mas, sempre teríamos comprometimento com a guerra. O bom seria a limpeza social e cultural da humanidade. E estamos treinando para isso há muito tempo. Vejam os filmes sobre a vida pós-hecatombes e destruição em massa, do tipo as sequências de Mad Max por exemplo.

Seria bom voltarmos a viver e sobreviver com o nosso instinto e não lutarmos pela bandeira ideológica e política dos outros. Seria bom que os sobreviventes iniciassem novas civilizações, com novos erros e acertos, ou, talvez, seria, de novo, a mesma coisa futura igual ao que vemos hoje em dia. Fazer o quê? Somos muito bons em produzir fezes. Mas, a vida iria continuar, pelo menos a vida dos outros, é claro.

Carlos Alberto da Silva

Coronel do Exército, na Reserva, professor universitário, graduado em Administração e mestre em Ciências Militares

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