18 de outubro de 2024

A nova geopolítica e a Amazônia

The world powers cannot look at the Amazon as a heritage of humanity!!! She, the Brazilian Amazon is property of Brazil. Let’s defend it with our lives.… Não a Guerra!Alguém de vós já se perguntou ou se questionou que a Amazônia pode está sendo alvo dessa próxima força geopolítica que assolará o mundo nesses anos futuros? A Amazônia será o último bastião dos tradicionais Recursos Naturais da Terra! Água, petróleo, gás, minérios de ferro, nióbio, ouro, prata, dentre tantos, e as possibilidades da maior produção de proteína (pescado) da melhor qualidade para a vida humana. Será por esses imensos estoques desses Recursos Naturais que se dará sua importância geopolítica e econômica mundial da Amazônia? como ressaltam os economistas pesquisadores do CEA (Clube de Economia da Amazônia). Neste século, quando se deu os maiores interesses por regiões que possuíam Recursos Naturais de interesses à Economia mundial, notadamente, petróleo e gás, a Amazônia não poderia ficar de fora desse radar, ganhou novas formas de ser identificada nos eventos nacionais e internacionais: Amazônia, maior floresta de ‘natural capital of the planet’; ‘What is the intangible value of the Amazon’? Essas e muitas outras questões surgiram nesses tempos de mudanças, como se identificar? nesses tempos de caça às alternativas globais, como apontam os “novos donos” na nova ordem mundial” ou geopolítica mundial. Se está chegando, literalmente ‘a mercantilização da natureza’ ou não, como preconizava a professora Berta Becker, “estrategicamente os Recursos Naturais da Amazônia serão, no final, os únicos baluartes naturais da Terra”. Haja vista, a atual pandemia, na qual a humanidade ficou a deriva, em termos de saúde pública, a economia mundial foi impactada pela anunciada Invasão russa na Ucrânia, deixando amarrados a OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), e a União Europeia, com as reações fracassadas dos USA (Estado Unidos da América) e as potências da Europa, como a Alemanha e a França, com suas sanções econômicas sem efeitos práticos, quanto às decisões russas de interrupção da guerra. No século 21, de acordo com a dinâmica dos processos dialéticos do pessoal do CEA, nesse contexto de graves mudanças, a Amazônia a luz dos acontecimentos recentes e a ausência de estratégias de Intelligence pelo governo brasileiro, haja vista, sua localização privilegiada na AS (América do Sul) e a nova geopolítica que se forma na atualidade e, o que vem se transformando os países fronteiriços (como a Venezuela), os avanços da China na África e na própria AS, se põe a Amazônia como único locus mundial de Recursos Naturais servindo tanto para utilização científica voltada à saúde humana, quanto para uso tecnológico na industrialização, na racionalidade econômica, na biotecnologia. A Amazônia influencia a climatologia do todo Brasil e também o sistema climático mundial, sem que todos esses serviços ambientais tenham custos ou se reverta em remuneração aos povos da Amazônia. Tendo grande movimento ecológico brasileiro de preservação e conservação da rain forest (floresta amazônica brasileira) ao contrário do que pensam e pregam pelo mundo quem não a conhece (como aquela militante ambiental sueca Greta Thunberg e o atual presidente francês Emmanuel Macron) que são protagonizados por grupos de grandes interesses. A Amazônia não será uma fronteira de expansão agrícola brasileira, como se apresenta, atualmente, nas terras ao sul do Amazonas, também como, não será destino de grandes migrações demográficas. Como o pessoal do CEA entende que a Amazônia se apresenta como uma grande questão transnacional, pois envolve regiões do Brasil, Colômbia, Peru, Venezuela, Equador, Bolívia, Guianas e o Suriname. Como eles ressaltam, o governo federal terá de adotar estratégias primordiais para a Amazônia, principalmente, quando as extensas fronteiras ocidentais, com Políticas Públicas impondo controles repressivos de fronteiras e sobre o narcotráfico, controles proibitivos sobre invasão de terras indígenas, controles e proibição de exploração de garimpos ilegais, principalmente em terras indígenas, mais instalações de unidades militares avançadas, vigilâncias permanentes em rios fronteiriços, fortalecer programas do Calha Norte e do Sivam/Sipam, controle e combate a biopirataria, efetivos controles sobre a exploração mineral, rigoroso controle de entrada e instalações de ONGs (organizações não governamentais), expansão de programas de formação de capital intelectual de pesquisas, fortalecer investimentos infraestruturais de integração com o restante do Brasil – como o asfaltamento da BR-319 -marco regulatório para atração de investimento em projetos desenvolvimentistas endógenos, dentre tantos outras marcantes de Defesa Nacional que demonstrem ao mundo a visão dimensional do interesse que o Brasil tem o domínio territorial dessa imensa região. O Brasil deve estender seus domínios e soberania efetiva sobre a Amazônia Brasileira, pois aqui  encontram-se as soluções para o mundo continuar progredindo na lógica capitalista, como o maior capital existente –sua biodiversidade e sua riqueza mineral

Nilson Pimentel

Economista, Engenheiro, Administrador, Mestre em Economia, Doutor em Economia, Pesquisador, Consultor Empresarial e Professor Universitário: [email protected]

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