25 de novembro de 2024

Jornal do Commercio entrega tradicional edição comemorativa aos 353 anos da capital amazonense 

Em 19 anos, completados este ano, a caixinha do JC especial do aniversário de Manaus se tornou uma tradição entre os manauaras, aguardada ansiosamente pelos leitores no dia 24 de outubro, e até hoje o idealizador da caixinha, o carioca Adalberto Santos, diretor comercial do JC, continua à frente do projeto.

“A ideia surgiu quando o Jornal do Commercio iria completar 100 anos, em 2 de janeiro de 2004. Tínhamos que fazer algo especial para comemorar a importante data. Pensei na caixinha de papelão e um jornal com conteúdo que pudesse mostrar toda a cidade, ou seja, contar a história de seus bairros e sua população. E assim foi feito. No ano seguinte, 2005, a edição começou a ser publicada no aniversário de Manaus, como um presente para a cidade, e não parou mais de fazer sucesso”, falou Adalberto.

“Na ocasião, o presidente do JC, Guilherme Aluízio, ficou encantado com ideia e mais ainda com a repercussão que teve depois, passando a dar total apoio nos anos seguintes. Agora é seu filho, Sócrates, que nos dá todas as condições para a edição especial continuar sendo especial”, destacou.

“Nossa maior preocupação é com o conteúdo da edição, mostrando ano após ano as mudanças que ocorrem nos bairros e contando fatos históricos da cidade. Nosso objetivo, desde sempre, é trazer o leitor para dentro da edição”, disse.

Adalberto lembrou ser necessário montar um superestrutura para a edição especial sair com uma equipe de repórteres, fotógrafos, colaboradores, editores, diagramadores, revisores, e equipe de vendas trabalhando mais de um mês antes da publicação para que no dia 24 de outubro ela esteja nas bancas, e pontos de vendas por toda a cidade.

Prazer e honra

O diretor de redação do JC, Fred Novaes, edita e coordena a edição do jornal diariamente, mas desde 2014, está à frente da trabalheira que é fazer a edição especial se tornar real.

“É um prazer e uma honra estar à frente da redação do JC. Coordenar a edição especial, com certeza dá muito trabalho, mas já temos uma forma de atuar, métodos de trabalho, uma rotina, que nos facilita chegar ao resultado final. Realmente a super edição exige um esforço extra porque tem tomado uma dimensão maior, ano após ano, tendo se transformado num novo produto do jornal, o carro-chefe do JC, onde todos querem estar”, revelou.

“Buscamos manter o nível, cada vez aperfeiçoando mais, trabalhando com equipes remotas em várias áreas, várias frentes. É um trabalho com uma dinâmica que envolve os diversos setores do jornal, e todos precisam trabalhar de forma organizada para dar conta de uma edição tão grande, cheia de detalhes e conteúdo. Um dos nossos objetivos é fazer com que essas edições sirvam para, no futuro, serem fontes de consulta, como é o Jornal do Commercio, com seus 118 anos, e boa parte de seu acervo preservado”, lembrou.

Fred revelou que a edição tem aumentado em números de páginas, mas por outro lado a organização na produção tem sido aperfeiçoada.

Adalberto Santos, diretor comercial do JC, é idealizador do projeto (Imagem: Denis Lima)

“Antes fazíamos viradões, tipo dois dias, devido a anúncios que chegavam aos 46 minutos do segundo tempo, e tínhamos que refazer páginas, mas agora começamos bem antes, há ao menos duas semanas, na concepção, elaboração e ajustes, porém há três meses o projeto já estava definido. Em uma semana e meia fechamos tudo”, informou.

A edição especial vem dividida em três áreas: bairros, história e geral, com cotidiano e atualidades.

Presente para agradar

Denis Ferreira é o coordenador de diagramação do JC. Diariamente ele diagrama as 16 páginas do jornal, mas na edição especial deste ano são 140 páginas, ou mais. Só se sabe o total até poucas horas antes de as páginas irem para a impressão.

“Tem mais um diagramador me ajudando, o Kleuton. Não separamos quantidade para cada um. Vamos fazendo na medida em que as páginas vão sendo disponibilizadas. Fazemos a finalização, os ajustes, as exportações em PDF e os ‘casamentos’ das páginas para impressão”, revelou.

Com a experiência que já tem, trabalhando desde 2015 no JC, Denis fecha uma página simples, que não exige muitos detalhes, como o recorte de uma foto, por exemplo, em dez minutos, mas no caso da capa e das colunas sociais, o diagramador leva o dobro de tempo.

“Em toda edição especial o trabalho é muito grande. Já aconteceu de eu chegar de dia e só sair às 6h da manhã do dia seguinte”, declarou.

Há dez anos Bia Santos é a revisora do JC. Foi chamada para revisar uma edição especial, e desde então é a revisora da edição diária e das edições especiais.

“Hoje não levo muito tempo para revisar. A gente passa a conhecer o repórter e a maneira dele escrever. Até os pontos divergentes em termos de gramática. Dedico uma parte da tarde e o início da noite para conclusão da edição diária, título, legenda, fotos”, esclareceu.

“Quanto à edição especial, é um trabalho feito com muito carinho. É como se a equipe confeccionasse um presente para Manaus. Temos o maior interesse em que o presente agrade. Chego a ficar até de madrugada, fazendo revisão, já fiquei até amanhecer. É difícil? É cansativo? Que nada. A edição especial é o cimento que nos une e fortalece ainda mais a equipe, e a cada ano fica melhor”, finalizou.

Por Evaldo Ferreira – Instagram: @evaldo.am  Face: @jcommercio

Evaldo Ferreira

é repórter do Jornal do Commercio

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