O Ministério da Agricultura divulgou, hoje, os novos preços mínimos do extrativismo para a safra 2023. Houve aumento no açaí, andiroba, borracha natural, buriti, cacau, castanha-do-Brasil, murumuru, piaçava e pirarucu. Esses produtos fazem parte da PGPMBio (Política de Garantia de Preços Mínimos da Sociobiodiversidade), portanto, com direito a subvenção federal quando for negociado abaixo do preço mínimo. É uma política que tem R$ 42 milhões no orçamento deste ano (2022) que não acessamos deixando dezenas de manejadores do pirarucu e de outros produtos sem esse dinheiro que basta apenas apresentar a DAP e a Nota Fiscal para a Conab pagar. Aí ficam criando um tal de “piraruclub” e uma “beleza de tobogã” no embarque do pescado. Em outra postagem vou novamente comentar sobre a excelente política, que não inventa a roda, que só precisa de DAP e NF de venda/compra, e que não conseguimos fazer chegar aos extrativistas. O que me deixa triste é que querem inventar um monte de projetos, captar recursos internacionais, e esse feijão com arroz não conseguimos operar. Os reajustes tiveram variação de 0,42% até 66,20%. Os novos valores são fixados pelo CMN (Conselho Monetário Nacional)), de acordo com a proposta enviada pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) para o Mapa.O maior reajuste constante na Portaria (66,20%), foi aplicado para a andiroba (amêndoa), nas Regiões N-NE. Lá, o preço mínimo passou de R$1,42/Kg para R$ 2,36/kg. Na sequência vem o fruto do Murumuru, cujo preço mínimo passou de R$1,72/kg para R$2,69/kg, uma variação de 56,40%. Os novos preços entram em vigor a partir de 2 de janeiro de 2023.
27.12.2022Thomaz Antonio Perez da Silva Meirelles, servidor público federal aposentado, administrador, especialização na gestão da informação ao agronegócio. E-mail: [email protected]
