Bosco Jackmonth*
É válido trazer a relevo, obriga a considerar, que o presente texto formulado por esta estação de artigos semanais, compõe-se com o imediatamente anterior (01), é bem de ver, eis que se trata de duas figuras da maior notoriedade, já se adiantou, uma que viveu na Grécia em tempos idos onde foi castigado, no dizer do Médico e Psiquiatra Roberto Shinyashiki que assegura com objetividade no consagrado livro de sua autoria, dentre outros, esse intitulado “Sem Medo de Vencer”, tal compondo-se com a sua notoriedade na condição de consultor organizacional, ministrante de palestras e seminários em congressos realizados na América Latina, EUA, Japão e Europa, participando adicionalmente em rádios e televisão, além de escrever artigos para revistas especializadas. É hoje um dos profissionais de sua área mais requisitados para a realização desses eventos.
Agora tratemos do personagem que quanto a este tema faz par com Sísifo, o grego, ao lado do brasileiro, tal como se anunciou. É de ver que as duas notoriedades guardam inegável distância entre si, seja quanto à pessoalidade, os tempos, lugares presenciais e o mais cabível, mas se conjugando no desfecho de suas atitudes, do que resultou castigos, sendo que quanto ao primeiro isto já se deu, restando ao outro quem sabe pormenores do que vem a caminho.
Quanto ao manejo das pessoalidades tem-se que este sob comento vive a dificuldade do seu meio de origem brasileiro, traduzido por uma leva de nordestinos, retirantes, desempregados, iletrados a ponto de resta-lhes quase nenhuma condição para alcançar uma vaga no mercado de trabalho dos grandes centros, adotando então o mote de que tudo se dá por culpa dos ricos, indiferentes à pobreza, elite dirigente do país.
É um discurso que vai às ruas quando se atiram nas disputas eleitorais, eis o que lhes resta como aspiração, sem mais nada a oferecer, mas às vezes, não raramente, colhem sucesso pelo número de votos partidos do aludido grupo de carentes de cultura adequada, tal como se viu na recente eleição de cunho nacional. Cabe, então entender a razão, disso quem sabe.
Colhe-se que as crianças recém nascidas que são utilizadas no colo das mães postadas nas esquinas das ruas a mendigar e que mais adiante se tornam os atrevidos flanelinhas, até o ponto em que se atiram depois como assaltantes, tudo pelo desatino dos meios inexistentes de controle da natalidade, que nada interessa aos políticos providenciar, eis que são a sua base de votantes, como se vê seguidamente nas eleições, sem exceção da última. Neste tom, colhe-se o sustentado pela fonte linhas acima anotada, que os indivíduos, na infância e adolescência, têm as suas aspirações e mesmo sonhos e planos. Querem realizar-se como seres humanos a ponto de alcançar as tentações da sociedade de consumo, isto tudo na esfera da legalidade, desejo que é a sua vocação, e a razão sadia que os impulsiona a viver.
Dá-se que à medida que crescem, as crianças percebem que não encontram meios de integrar-se ao mercado de trabalho cujas vagas são reservadas apenas para as que atendem as necessidades próprias de outro segmento pessoal que não o deles, eis que lhes falta formação para tanto. É manifesto, muitos quando chegam ao final da adolescência, procuram realizar seus objetivos e encontram dificuldades inarredáveis… (Continua).
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É advogado de empresas (OAB/AM 436). Versado em consultas, redação de pareceres e o mais. Contato: boscojackmonthadvogados.com.br. Telefone 99982-8544.