23 de novembro de 2024

Dia Internacional da Mulher

Comemora-se amanhã, 08 de março, o Dia Internacional da Mulher, o ser mais belo, sublime e digno de louvor da Terra. 

No entanto, faltam-me palavras para dizer o quanto a mulher merece, precisa e deve ser amada, valorizada, estimulada, respeitada… 

Não cabe mais, na sociedade atual, o homem pensar que o papel da mulher é cuidar dos filhos, do lar e frequentar, apenas, à igreja.

O mundo tornou-se pequeno para o brilho e o talento das mulheres; o lugar da mulher na sociedade atual é onde ela quiser estar.

Nas artes, na cultura, na literatura, na poesia, na ciência, na educação, na filosofia, nos esportes, temos tantas mulheres de sucesso.

A historiografia brasileira e mundial é cheia de mulheres guerreiras, lutadoras, trabalhadoras, sonhadoras, exemplos de vida e de luta.

Por exemplo, na Ciência, Marie Curie, numa época em que a mulher não tinha voz e nem vez, ela ganhou duas vez o Nobel por suas pesquisas.

Na poesia, Cora Coralina, que provou que nunca é tarde para sonhar, ela publicou o seu primeiro livro aos 76 anos.

Na religião, Irmã Dulce, ou Santa Dulce dos Pobres, que renunciou os bens materiais para buscar o tesouro no céu.

Na filosofia, Hannah Arendt, destacou-se por analisar as formas totalitárias de poder, a violência institucionalizada e a banalização do mal.

Na educação, Maria Montessori, que por não poder exercer a profissão de médica, criou um método que revolucionou o aprendizado das crianças. 

No futebol, Marta, a Rainha, que teve uma infância humilde no interior de Alagoas, já foi eleita seis vezes a melhor jogadora de futebol do mundo.

Na política, Dandara, esposa de Zumbi, que lutou contra o sistema escravocrata e se tornou líder na resistência quilombola no século XVII. 

No teatro, Ruth de Souza, a primeira atriz negra a atuar no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, com a peça Imperador, no ano de 1945.  

No samba, Dona Yvonne Lara, a primeira mulher a compor um enredo de escola de samba para a Império Serrano, em 1965.

Na educação particular, destaca-se a professora Martha Aguiar Falcão, que criou as instituições de ensino: Colégio e Faculdade Martha Falcão.

No lar, destaca-se Cristina Ramiro Lemos, que escolheu cuidar do filho a exercer à profissão, foi muito criticada pelos “amigos” materialistas.

E como faltam-me palavras para descrever o que é ser mulher, fui buscar ajuda entre os poetas, e encontrei isto:

“Ela tem força, ela tem sensibilidade, ela é guerreira, ela é uma deusa, ela é mulher de verdade.” (Chorão)

O sagrado respeito e a divina admiração que eu tenho pelas mulheres, aprendi com a minha mãe, dona Raimunda Matias de Lemos.

A ela, que mesmo sem renda fixa, criou e educou seus dez filhos e nunca deixou faltar o principal: amor, eu dedico este artigo.

Dedico também a todas as minhas colegas professoras de trabalho escolar: Socorro, Fabiola, Kátia, Virginia, Francisca…

Aline, Kamila, Denilsa, Elda, Rosa, Jacinta, Kethlen, Rosimar, Elisangela, Hederjane, Soliene, Vera, Ana Greice Hoffmann…

Parabéns para todas as mulheres de Manaus, do Brasil e do Mundo! Que Nossa Senhora, a Mãe de Jesus, abençoe cada uma de vocês! 

Luís Lemos

É filósofo, professor universitário e escritor, autor, entre outras obras, de "Filhos da Quarentena: A esperança de viver novamente", Editora Viseu, 2021.

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