Qual o melhor meio de transportes para a Amazônia? O mundo inteiro se debruça sobre ferrovias e rodovias. No Amazonas onde as duas não existem, se tornam necessárias grandes doses de criatividade e persistência. As distâncias não podem ser encurtadas, mas alguma coisa se precisava fazer para vencer essa distância com mais celeridade. Fazer o transporte sem elevar custos em tempo recorde. Todos são unânimes em afirmar que a logística no Amazonas é diferente do resto do Brasil e por isso mais cara. Uma das razões para a implementação da Zona Franca de Manaus.
Uma empresa gaúcha, a ELIEF – Logística e Cabotagem, que há décadas vem operando no ramo de transportes, está oferecendo serviços diferenciados e até revolucionários para a movimentação de mercadorias pelo Brasil. Trabalhando no sistema multi modal ela concilia Transporte Marítimo, fluvial e terrestre num sistema consorciado e bem lubrificado. Segundo seu diretor Flávio Zan, a ideia surgiu da observação da imensidão vazia dos rios e do mar em oposição ao congestionamento das estradas. Parece ser algo não tão criativo assim, pois basta levar as cargas aos navios, em conteiners e desembarca-los novamente em caminhões e entrega-los nas indústrias, nas lojas e pronto. Isso já foi feito antes. Então, onde está a diferença? Está no sistema integrado, com a possibilidade de fracionar cargas em um único conteiner para fazer acontecer no prazo certo, sem avarias e com custo reduzido. É um pouco mais que apenas o ovo de Colombo.
Funciona? Muito bem, obrigado. Muitas grandes empresas estão despertando para este serviço e contratando a ELIEF. O cumprimento de prazos é uma tranquilidade para o cliente. Exige planejamento? Muito! Muito trabalho, também. Porém, segundo o senhor Flávio Zan, todo o trabalho executado dentro do estipulado, traz uma satisfação muito grande a quem o executa e ao cliente que dele se beneficia.
O transporte marítimo é diferente do transporte rodoviário e nunca comparável ao aéreo. Contudo, os três são necessários em nossa região. O transporte marítimo ou fluvial pode levar mercadorias não facilmente perecíveis, em quantidades enormes, porém mais devagar. Com o planejamento, o período mais longo é compensado pela quantidade e isso beneficia ao consumidor. Vajamos o exemplo do sal, que vem do nordeste. Se fosse transportado por caminhão, somente o frete custaria mais de R$2,00, sem contar o custo dele, o acréscimo que sofre do distribuidor e mercadinho, além dos impostos da venda. Ao final, custaria nunca menos de R$ 4,00 por quilo. No entanto, pode ser comprado a R$ 1,50 ou até menos em supermercados da capital.
Muitas vezes, o consumidor nem se dá conta da importância do transporte eficiente. Contudo, é ele que dele se beneficia ou paga a conta do transporte ineficiente. Costumo Fazer a comparação com a culinária. Há cerca de 15.000 anos o homem descobriu o fogo. Contudo, nos dias de hoje ainda estuda como fazer a comida mais gostosa. Pode comprar os insumos mais caros, mas se não souber preparar, o resultado pode ser péssimo. Dar mau uso às coisas boas, as torna más. Eficiência em qualquer degrau da economia ajuda aos consumidores, que são todos. Fazer por fazer, todos fazem. Fazer com experiência, visando o bem do consumidor, é colocar amor e responsabilidade no trabalho, por mais rude que ele possa ser. É onde está o diferencial. Ele normalmente está nos detalhes. Essa é a proposta da ELIEF. Cuidar de todos os detalhes para seus clientes. (Luiz Lauschner)