Carlos Silva
Bem, finalizando mais uma semana de tranquilidade e paz, no meio econômico, político, geopolítico, ambiental e social, em Júpiter, inicio, então, este artigo, para agradar meus dois ou três leitores fieis e assíduos em saborear o que brota na minha mente, e espero que sejam ideias úteis. Hoje vou tratar da 40ª Lei das 48 Leis do Poder. E essa lei vai, com certeza, parecer ambígua. Aliás, como toda opinião alheia ou ideia de outrem, sempre nos faz pensar em ambiguidade, ou segundas e terceiras intenções. Será mesmo? Será que nós todos somos tão desconfiados assim? Ou não confiamos em ninguém ou só dizemos que não confiamos em ninguém? Bem, eu não sou eremita e, portanto, tenho que conviver com pessoas. E, ao longo do meu tempo de vida, quase catorze lustros, tento, ainda, aprender a técnica de convivência social, sem estresse. E estou quase conseguindo atingir o estado da arte. Talvez, em mais um vinte e cinco lustros, eu consiga entender os seres humanos. Talvez. Mas, voltando ao ponto focal do artigo, a 40ª Lei diz assim: “Despreze o que vier de graça. O que é oferecido de graça é perigoso e em geral é um ardil ou tem ali uma obrigação oculta. Se tem valor, vale a pena pagar. Pagando, você se livra de problemas de gratidão e culpa. Também é prudente pagar o valor integral – com a excelência não se economiza. Seja pródigo com seu dinheiro e o mantenha circulando, pois a generosidade é um sinal e um ímã para o poder”. Meus amigos, com certeza, mas com certeza mesmo, a maioria dos sessentões já viu isso, sentiu isso, e, fez isso também. E nem sempre foi pelo mal, mas, com algum interesse em negócios, em fazer amigos, em sedução, enfim, existem infinitas possibilidades. No entanto, o livro As 48 Leis do Poder se concentra em artimanhas para se conquistar e manter o Poder. Claro, que muitos engendramentos são de conhecimento nosso. Mas, com intenção distinta de “puxar tapetes, furar olhos etc”. Vejam esse texto, do livro: “ Quando se trata de poder, tudo deve ser julgado pelo seu custo, e tudo tem um preço. O que se oferece de graça, ou a preço de banana, quase sempre vem com uma etiqueta de preço psicológica – sentimentos complicados de gratidão, concessões na qualidade, a insegurança originada por essas concessões, e outras coisas mais. Os poderosos aprendem desde cedo a proteger o que têm de mais precioso: independência e espaço de manobra. Pagando o preço real, eles se livram de envolvimentos arriscados e preocupações.” Bem, este “conselho” é notório. Nem vou listar os exemplos do livro. Leia e reflita. E a vida segue! Com cervejas ! Geladas !