Moradores das regiões das pontes Autaz Mirim e Curuçá, localizadas na BR-319, fecharam a estrada na manhã desta quinta-feira (31), em protesto. O grupo pede que, durante a seca dos rios, a travessia no local onde as pontes caíram há quase um ano não seja feita por balsas.
As estruturas são usadas desde o ano passado, quando as pontes caíram. Em julho, o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (Dnit) lançou edital para a reconstrução da ponte sobre o Rio Autaz Mirim. O órgão também quer contratar a mesma empresa para a supervisão das obras de reconstrução da ponte sobre o Rio Curuçá.
Os manifestantes alegaram que o transporte feito por balsas continuam apenas para beneficiar a empresa responsável pelo serviço. O grupo também pediu rapidez na reforma das pontes.
Em nota, o Dnit disse que apesar das águas do Rio Curuçá estarem baixando em torno de 18 a 20 cm, diariamente, ainda não atingiram a medida esperada para que seja fixada uma balsa como ponte.
“Para evitar os problemas decorrentes disso, o Dnit está enviando todos os esforços no sentido de fazer o aterro da passagem seca, de modo a permitir a fixação da balsa, no menor prazo possível”, disse o órgão.