Se o mundo é mesmo um palco, o caos é certo, embora muitos usem máscaras, a definição das cenas é natural e rápida. No entanto, não conseguir enxergar o reflexo do caos fica exposto a atingir o verdadeiro medo de uma imagem distorcida da realidade, isso deve-se ao fato de mudar e encarar as decisões equivocadas ou não, é uma decisão, e sim, haverá consequências.
Tomamos decisões diariamente em qualquer circunstância, esse peso é de acordo com as limitações e habilidades em lidar com os problemas, isso tem a função de ocupar seu potencial que é exatamente seu tempo, mas é verdade que tudo sendo bem organizado e estruturado tem a possibilidade de gerenciar e incentivar pessoas e suas carreiras.
Quando nós nos definimos como protagonista, entendemos que seremos o fator principal do foco, da presença, da apresentação e se manter na frente é um preço, ou fazer uma escolha e se tornar uma pessoa secundária, ou seja o coadjuvante, viver na sombra de outras pessoas também é um preço a se pagar bem maior.
Um certo dia, numa bela manhã foram passear pai e filho, pois já algum tempo não se viam, e caminhando pela estrada de barro, o pai avistou uma árvore e assim os dois se debruçaram sobre a sombra e o pai perguntou ao filho se ele escutara um barulho diferente, prontamente ficou um silêncio e ambos olharam-se, e o filho logo indagou, pai eu acho que seja uma carroça, e de imediato o pai responde, é sim uma carroça vazia, logo em seguida o filho retruca, como assim uma carroça vazia se o senhor nem a enxergou? Prontamente o pai descreve, claramente ela está vazia, o filho mais uma vez espantado repele a ação de observação delicada do pai, eu acho que o senhor está equivocado, momentos depois a carroça aparece à frente dos dois, e disse o garoto, eita é verdade pai, ela realmente está vazia, minutos depois na volta pela estrada o pai descreve o motivo para o filho entender a agilidade da resposta. Explanando de forma suave o pai dá um exemplo da carroça barulhenta se equipara com uma mentalidade e que estando vazia também é barulhenta. Isso também é a vida real, reflita.
Analisando essa narrativa, paramos para refletir a verdadeira lição que já durante anos escutamos, mas nada fazemos para ocupar uma mente vazia cheia de gatilhos negativos e maldosos, o que realmente devemos fazer para mudar o rumo da vida em meio ao caos, das decisões, escolhas, diferenças, realidade e ficção, onde é o nosso lugar definido que nos aguarda?
A maior riqueza de uma empresa são as pessoas, e ainda continuam a aceitar qualquer coisa, fazendo qualquer negócio, porque ainda não sabem o valor que tem para ocupar a sua melhor posição, se refazendo em busca do amanhã, tudo é incerto e a oportunidade nós criamos, sabendo que tudo tem uma data de validade, esperar as coisas acontecerem jamais deve ser o papel dos profissionais que lutam todos os dias com os gigantes da vida, na verdade a questão não é o quanto apanha, mas quantas vezes se levanta com mais força para encarar os obstáculos e não se limitar pelo que tem na sua frente.
A luta é constante, por isso é necessário observar de um ângulo diferente para vermos de outra forma e seguirmos persistindo a cada passo. O caos sempre haverá, mas a maneira de lidar só depende do seu ponto de vista e das suas habilidades adquiridas durante suas conquistas. Se temos a oportunidade de fazer algo grandioso, façamos sem medo, sem orgulho, sem esperar críticas, somente faça, talvez essa seja a sua chance de mudar a sua perspectiva, como também de outrem, isso é que é relevante. Embora seja necessário é importante o empresário atentar que os seus sonhos são somente seu, não descarregue na equipe por achar que eles tem obrigação dessa luta, somente dê condições a eles de obterem resultados para a empresa crescer junto, porque são suas às expectativas, se as condições não favorecem, faça diferente, senão obterá os mesmos resultados de antes com os mesmos erros adquiridos.
A cultura come a estratégia no café da manhã!
Giovanni Montini
Empresário, Consultor Empresarial e Financeiro, Palestrante, Autor literário de Gestão e Negócios.
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