Conheci Mayanna Velame por ocasião do lançamento do seu livro Cactos e Tubarões no Flic – Festival Literário do Centro, em abril desse ano.
Como estávamos na mesma mesa para lançamento de nossas obras – eu para lançar Filhos da Quarentena – acabamos trocando de livros.
E aí, devido os inúmeros compromissos escolares e acadêmicos, à leitura do livro Cactos e Tubarões acabou entrando para uma lista de espera.
E eis que no começo de julho, quando viajei para São Gabriel da Cachoeira, o livro Cactos e Tubarões foi o meu companheiro de viagem.
No hotel, com tempo livre de sobra, li de um folego só o livro de Mayanna Velame e tomei a liberdade de escrever as notas seguintes.
Antes, porém, quero lembrar a todos que não sou crítico literário, tão pouco sou resenhista, sou apenas um leitor apaixonado por bons livros.
- Cactos e Tubarões é um livro de nanocontos que prende o (a) leitor (a) da primeira à última página porque é leve, atraente e profundo.
- O livro Cactos e Tubarões começa com uma provocação filosófica interessante: “Abrace os cactos e nade com os tubarões”. Quem se arrisca?
- Eu me arrisquei e o livro atravessou a minha vida, tudo nele me tocou profundamente, principalmente porque a sua escrita é bela.
- O livro todo transita entre o real e o imaginário, levando o leitor a concluir que é possível abraçar os cactos e nadar com os tubarões.
- Lendo estes nanocontos de Mayanna Velame podemos aprender sobre a beleza da poesia, das palavras e a simplicidade da vida.
- Mas também a emoção que sentimos ante o deleite de uma boa conversa: “Toda vez que converso com meu silêncio… mudo”.
- Ou quando nos valemos de uma filosofia prática: “Ao se defrontar com o inimigo, o combatente pensou: atiro, logo existo”.
- Cactos e Tubarões é um pequeno grande livro que deve ser incorporado na lista dos mais expressivos livros de nanocontos da atualidade.
- Deve ser lido por todos, crianças, adolescentes, jovens, adultos e deve estar em todas as bibliotecas do Amazonas, do Brasil, quiçá, do mundo.
- É um livro que nos faz refletir sobre o afastamento da humanidade do caminho do bem: “Caim matou Abel e a humanidade matou a Deus”.
- Um livro que escancara as nossas decepções amorosas: “Cada carimbo em seu passaporte, simboliza um amor deixado para trás”.
- Ao ler este livro, ninguém está livre de ser fisgado pelos espinhos dos cactos e nem de ser devorado pelas garras dos tubarões.
- Cactos e Tubarões eterniza o poder de dizer muito em poucas palavras e desafia os tagarelas de plantão a silenciar-se.
- Lendo este livro, algo me tocou profundamente, a ponto de escrever o que estou escrevendo agora, haja vista que não sou crítico literário.
- Talvez tenha sido a metáfora dos cactos com seuscorpos suculentos e cheios de espinhos, prontos para afastar os insetos indesejados.
- Ou os tubarões com suas garras afiadas, prontos para devorar suas presas indefesas, como somos todos nós, amantes de um bom livro.
- Cactos e Tubarões é um livro de celebração da literatura amazonense, em defesa da escrita e da simplicidade.
- Por fim, Cactos e Tubarões eterniza o poder da síntese de Mayanna Velame, uma escritora amazonas que veio para ficar.
O livro pode ser adquirido diretamente com a autora pelo Instagram @mayannavelame ou nos sites da Amazon ou Editora Litteralux.