Todos sabemos que a informação é uma das fontes do sucesso. Viver bem ciente dos fatos que ocorrem nos quatro cantos do planeta torna o ser humano mais bem capacitado para a tomada de decisões decorrentes de análises mais sólidas. A prosperidade não nasce fruto do acaso ou da sorte. Os vitoriosos sempre buscaram fundamentar suas análises em dados e conceitos científicos que amparam quaisquer estudos nos vários segmentos do mercado.
Seja qual for o segmento todos temos metas a serem cumpridas. Nossos anseios e nossas aptidões se unem como meio de obtenção do sucesso. O brasileiro vive muito o mundo do esporte, notadamente o do futebol, hoje mergulhado num buraco onde não se vê o fundo do poço. Críticas destrutivas fazem parte do cotidiano como se os jogadores ou são medíocres ou são mercenários. Amor à camisa é para meia dúzia de indefinidos. Afinal, quando teremos uma seleção de alto nível? Quando os atletas serão mais responsáveis e decididos? Quando a autoconsciência de cada um dará a devida resposta no campo? Poderíamos fazer outras indagações, mas o desempenho positivo só advirá com o amadurecimento individual de cada um.
Nosso futebol desde a década de 50 sempre teve equipes de ponta: Santos, Palmeiras, Botafogo, São Paulo, Cruzeiro, Corinthians, Flamengo, Atlético de Minas, Fluminense, os gaúchos etc.. não se esquecendo de que depois de 2012, nunca mais um sul-americano ganhou um Mundial da FIFA. Este é outro motivo para repensarmos nosso futebol. Porque não reduzimos para 16 clubes em cada série e aí teremos a série “E”. Os clubes da série A e B terão mais tempo para a disputa de outras competições? Com certeza.
Imaginar um clube disputando uma Libertadores ou uma Sul-Americana simultaneamente com a Copa Brasil e o Brasileiro é algo abominável que beira a desumanidade e afeta o rendimento físico. Organizar-se com eficiência e buscar os recursos para se obter resultados não é só para as empresas, mas para o futebol também que sobrevive do patrocínio. Neste aspecto a CBV acaba de ser procurada por outro patrocinador, o que demonstra a seriedade dos trabalhos executados.
JOSÉ ALFREDO FERREIRA DE ANDRADE
Ex-Conselheiro Federal da OAB/AM nos Triênios 2001/2003 e 2007/2009 -OAB/AM