22 de novembro de 2024

O prefeito que precisamos

Não vai ser difícil escolher um candidato a prefeito de Manaus na próxima eleição. Os critérios por eliminação podem ser aplicados sem medo de errar.

Basta analisar os currículos, as atitudes políticas e a forma de pensar de cada um dos mais bem pontuados, para tomar uma decisão.

O postulante que pensar em sentar na cadeira de prefeito da nossa cidade pensando em trampolim político para outros passos mais largos, deve receber do eleitor o repúdio e a reprimenda necessárias a fim de ter o castigo que merece nas urnas.

Precisamos dar um basta em quem privilegia grupelhos religiosos e políticos ou tem um passado de ligações nebulosas com caciques.

Tá mais que na hora de dar uma carreira em quem pensar em pintar e bordar com nossa amada cidade.

O futuro prefeito tem que pensar somente em Manaus, dormir Manaus, respirar Manaus e sonhar com Manaus todo santo dia.

Dito isto, de todos os candidatos postos, poucos se salvam e muitos estão na disputa apenas para atrapalhar o processo.

Numa simples equação ou por eliminação e nas atuais circunstâncias, somente três candidaturas verdadeiramente podem alcançar o segundo turno.

O atual prefeito, o melhor posicionado na oposição e um terceiro que, se tiver de fato o apoio da direita notadamente do ex presidente Bolsonaro, podem, de fato, aspirar chegar ao segundo turno.

Isso porém, é decisão soberana do eleitor de Manaus que volta e meia surpreende com o modo rebelde de escolher prefeitos; que o digam muitos caciques que dormiram eleitos e acordaram derrotados.

O prefeito que Manaus precisa de fato, deve ser um cidadão de bem, conhecedor dos problemas de Manaus, pessoa sensível às principais queixas da população e, sobretudo, pessoa afável e humilde no trato com o povo,com o parlamento e com a mídia.

Manaus é uma cidade estado dada suas proporções geográficas e o tamanho da população já que é a sétima cidade mais populosa do país.

Só por esses dois pontos, temos uma noção do enorme pepino que aguarda os pretendentes à cadeira de chefe do Paço Municipal.

O trinômio saúde, educação e segurança públicas, nem preciso lembrar que devem estar na mente e no coração de todos os candidatos.

Limpeza, organização dos espaços, respeito ao código de posturas e trânsito, são o calcanhar de Aquiles de qualquer administração municipal.

E, nesses quesitos, o atual prefeito deixa muito a desejar.

Manaus tá suja, falta asfalto em muitas ruas, os buracos se multiplicam, construções irregulares pululam, bibocas alimentares avançam em cada esquina, carros abandonados atrapalham o ir e vir, entre outras mazelas de Manaus.

Porém, é sobre o trânsito em nossa cidade, que reside a maior debilidade e onde estão as maiores e repetidas queixas sobre o mandatário municipal.

A tal Zona Azul(parece trocadilho) com venda de pedaços das ruas públicas para empresas que enriquecem, impelem o cidadão a procurar espaços onde não tem, transformando a vida do cidadão num caos.

A organização do trânsito é ruim e, a baixíssima vigilância por parte dos agentes, torna tudo muito mais difícil complicando a vida do cidadão, tanto aquele que utiliza transporte público quanto quem anda em veículo próprio.

Os gastos exagerados com cultura em shows e mais shows de duvidoso gosto e com propaganda nos meios de comunicação, não encontram parâmetro nas últimas décadas.

Portanto, estão aí as opiniões , critérios, cenários e condições para quem quer que escolher melhor o futuro prefeito de Manaus.

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Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.

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