Não entendo patavina de agricultura, exceto pelo que leio nos livros de escola. Mas, tenho plena consciência da importância, para a vida humana, do trabalho dos heróis do mundo rural. E nesse escopo, incluo aqueles que plantam e aqueles que cuidam de animais. Sem eles, nós não estaríamos aqui. Mas, por fruto de pesquisas orais que fiz, levantei alguns dados interessantes sobre as queimadas, que, aliás, ocorrem, na nossa Amazônia, em tempos bem definidos. Não é uma ocorrência recorrente em todo o ano. Pelo menos, não é de forma tão grandiosa, como agora. Os nossos agricultores, lavradores, plantadores ou como quer que sejam chamados e valorizados e respeitados por isso, precisam renovar o solo para plantar outros produtos, após certas safras. É lógico que escrevo como leigo e posso, eventualmente, digitar alguma besteira digna de um verdadeiro asno ignorante. Mas, é, apenas, a minha percepção e me utilizo da “licença poética” de um idoso. Então, como esses valorosos trabalhadores não dispõem de tecnologia da NASA para preparar o solo, utilizam métodos ancestrais. E aí entram as queimadas. Faz mal à saúde, interfere no clima, prejudica vôo de aeronaves etc. Mas, se assim não fosse, teríamos severas restrições de alimentos nos supermercados e nas quitandas e mercadinhos de bairro. E, desde sempre, temos queimadas. Acredito que já foram empregados milhares e milhares de cédulas de nossa moeda para evitar isso. Mas, continua. E agora, mais uma vez, em quase todo o país. Tem solução? Desconheço. Eu concordo com as queimadas? Não opino. Eu discordo das queimadas? Não opino. Mas, ocorrem e me parece que tão cedo elas não terminarão. E eu me adaptei. Aceito isso. É diferente da teoria da “janela quebrada”. E não vou me permitir fazer parte de movimentos sociais contrários ou faráveis. Simplesmente sei que a vida segue! E com cervejas! Geladas !
Queimadas
Carlos Alberto da Silva
Coronel do Exército, na Reserva, professor universitário, graduado em Administração e mestre em Ciências Militares
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