A qualidade do ar em Manaus, no início desta quinta-feira (19) amanheceu entre muito ruim e péssima, de acordo com o Sistema Eletrônico de Vigilância Ambiental (Selva), da Universidade do Estado do Amazonas (UEA). De acordo com o Índice de Qualidade do Ar (IQA), que também mede a qualidade do ar em vários continentes, Manaus tinha o ar entre pouco saudável e insalubre, às 6h30.
17/09, o Amazonas já contabilizava 19.996 focos de calor em 2024, o segundo maior número de queimadas em 27 anos, período em que o Instituto Nacional de Pesquisas Especiais (Inpe) iniciou o monitoramento por satélite em 1998.
A marca foi atingida às 17h06 dterça-feira, superando o número de 2023, de 19.604 focos de calor. O recorde histórico da série ocorreu no ano de 2022, com 21.217 queimadas.
Na mesma data, a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS) informou que, entre 1º de janeiro e 14 de setembro, foram registrados 3.513 casos notificados de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), no Estado, até a segunda-feira (16/09).
A divulgação do Informe Epidemiológico de Vírus Respiratórios no Amazonas mostra que foram 68 casos nas últimas três semanas (25/08 a 14/09).
Desses 3.513 casos notificados de SRAG, foram 1.509 SRAG por vírus respiratórios. Ainda em 2024, até 14 de setembro, foram registrados 49 óbitos por vírus respiratórios.
Um levantamento realizado em 27 hospitais públicos e filantrópicos do Brasil revela que as internações por doenças respiratórias aumentaram 27,6% de janeiro a agosto de 2024, em comparação ao mesmo período do ano anterior.
