Sucede, quando marcamos uma consulta médica, por vezes a primeira ideia que nos vem à cabeça é a de um médico que irá ouvir sobre a nossa queixa física, solicitar uma série de exames e receitar um medicamento ou decidir por uma cirurgia para livrar-nos daquele problema.
Tal acontece porque estamos envolvidos no modelo de medicina convencional, que vige em nossa cultura há centenas de anos e que é ensinado nas universidades até hoje. Essa medicina encara o ser humano por partes e trata o órgão ou cura o sintoma que está nos incomodando. Quer dizer, está alicerçada num modelo mecânico de ser humano, reduzido apenas à sua dimensão material.
Deu-se que as ideias mecanicistas influenciaram as ciências e o pensamento filosófico por mais de três séculos e, a propósito, possibilitaram à Igreja reforçar ideias defendidas nos concílios de Latrão e de Trento, que tiveram como um dos seus objetivos divisar a vida humana em duas partes: física (cujos assuntos eram de responsabilidade da ciência) e espiritual (de cuidados da Igreja). Sucede, enquanto as questões espirituais tornaram-se dependentes dos sacramentos católicos, o corpo foi confinado a uma única vida, efêmera.
Lastreada no enorme poder que possuía sobre a sociedade da época, a Igreja passou a combater os ensinamentos e procedimentos da medicina tradicional de todas as formas, a ponto de banir suas práticas durante a Inquisição, como bem se sabe. Assim, os distúrbios e doenças do comportamento eram “tratados” com a utilização do exorcismo realizado, única e exclusivamente, pelos padres.
Marcados por importantes movimentos científicos, nos séculos seguintes teve início o período em que predominaram o materialismo e a chamada teoria mecanicista. Mais do que nunca, a medicina se distanciou da visão integrada que possuía do ser humano – o todo foi dividido em partes.
Deu-se que no ano de em 1700, o médico teórico Giorgio Baglivi, defensor da intromecânica afirmava em seu livro, Opera omnia medico-practica et anatômica (Obra para a prática médica e anatômica) que o corpo poderia ser comparado a um pistão, o pulmão a um fole, os músculos a alavancas, os intestinos a peneiras ou filtros, as veias, artérias e outros dutos a encanamentos, o canto dos olhos a uma polia, e assim por diante.
Relata Otacílio C. Lopes, em seu livro A Medicina e o Tempo: nascida do instituto de conservação e dos primeiros movimentos contra as dores, a busca primitiva para a cura das doenças tinha contornos místicos e mágicos como forma de explicar os fenômenos da natureza e do homem que então não eram compreendidos.
Nessa altura, quando as religiões começaram a tomar forma definitiva na civilização, a medicina penetrou nos santuários que, por centenas de anos, serviram, ao mesmo tempo, como templo e como escolas para as técnicas curativas.
Entre as práticas de cura mais antigas, destacam-se a indiana ayurvédica e a medicina tradicional chinesa (MTC). Estas têm, hoje, muitos dos seus princípios e técnicas incorporados à medicina complementar e à visão quântica do ser humano em todo o mundo. Pela primeira vez no universo, podemos viver mais e melhor! Portanto aproveite-se essa oportunidade!
Lembrar é importante que também estamos biologicamente em rede – e isso não é privilégio da tecnologia da informação ou da internet. É que mente, corpo e espírito estão interligados, pois nosso corpo funciona de modo sistêmico, ou seja, tudo em nosso organismo está inter-relacionado; a manutenção da vida necessita de um trabalho conjunto. E, mais importante: não existe cópia nem imitação. O DNA comprova: cada ser humano é único!
Logo, o programa Gestão de Idade conta com uma proposta personalizada e multidisciplinar. Isso significa que o tratamento preventivo e de controle do envelhecimento é específico para cada paciente e realizado com base em sete pilares fundamentais que, dependendo dos resultados desejados, podem ser seguidos em conjunto ou separadamente.Por fim, trate-se o corpo iterno e externo como um todo. A verdadeira saúde humana é o eilíbrio entre corpo, mente e espírito. Assim, coloque-se em prática os seis pilares da Gestão da Idade, a saber: Mente e corpo, que são técnicas de meditação e conceitos da física quântica aplicados ao bem-estar mental, espiritual e aos processos de prevenção e cura. Modulação hormonal aos que apresentem declínio hormonais causados pelo envehecimento. Alimentação antienvelhecimento, em que os alimentos funcionais tornam-se o fortalecimento do sistema imunológico. Suplementos nutricionais indicados como suporte para enfrentar a vida agitada da atualidade. Exercícios regulares que visem prevenir o enrejecimento das articulaçõres. Estética é o programa mais indicado para cada idade que busca a harmonia da face e do corpo até o antienvelhecimento, equlíbrio e bem -estar. (Conclusão).
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É advogado (OAB/AM 436).Cursou Direito, Comunicação Social (Jornalismo). Ex-funcionário BEA e Bco.Brasil. Lecionou História. Articulista. Contato: [email protected]