24 de outubro de 2024

Volkswagen ID.1 chega como subcompacto elétrico

A Volkswagen está planejando um novo carro elétrico com base na plataforma modular MEB
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A Volkswagen está planejando um novo carro elétrico com base na plataforma modular MEB, mas este produto será um subcompacto. O projeto é conhecido como ID.1 e terá lançamento somente em 2023.

Sucessor do e-Up!, o novo carrinho elétrico da VW terá foco em um preço abaixo de € 20.000, já que a ideia inicial de desenvolver um modelo de baixo custo por € 10.000 fracassou com o malfadado acordo com a Suzuki. Diferente do e-Up, o novo produto terá as mesmas células de baterias do ID.3, por exemplo, o que reduz o custo de produção e desenvolvimento, garantindo um preço mais competitivo. Para o ID.1, a plataforma MEB será encurtada, o que também reduzirá a capacidade de levar mais células de energia. A expectativa é que a densidade fique entre 24 kWh e 36 kWh, o que deve dar algo entre 200 e 300 km no ciclo WLTP, mas internamente se trabalha com 300 km.

Segundo Ralf Brandstätter, executivo da VW, os elétricos com MEB são 40% mais baratos de fazer do que aqueles que usam plataformas convencionais. Ele disse ainda: “No futuro, não fará sentido colocar células de bateria em um carro projetado para um motor, como fizemos com o e-Up, esse foi um projeto de trampolim. Estamos trabalhando em um BEV abaixo de € 20.000 e podemos reduzir a arquitetura MEB com menos conteúdo para reduzir o custo.”

Projetado para a Europa, dificilmente o ID.1 chegará às praças brasileiras, onde somente produtos acima do ID.4 desembarcarão. Espera-se que esse pequeno carro elétrico amplie ainda mais as vendas da marca, esperadas para um milhão por ano a partir de 2025. Além do ID.1, a expectativa é que surja o ID.2, sucessor do Polo, que baterá de frente com o Renault Zoe, por exemplo. A base será a mesma MEB, só que apresentando um porte maior e autonomia na casa dos 330 km, a fim de buscar também os Peugeot e-208 e Opel Corsa-e, por exemplo.

Onix Plus cai para quarto na primeira quinzena de março

Crédito: Divulgação

Na primeira quinzena de março, o Onix segue na frente, mas em menor ritmo, com menos do dobro das vendas em relação ao HB20. Este mantém uma pequena vantagem em relação ao Ka.

Já o Onix Plus, que vem sendo o vice-líder do mercado, caiu para quarto e está ameaçado pelo Argo. Não muito longe está o Gol também.

O Renegade aparece na frente do T-Cross, que vem vendendo bem em 2020. O Polo caiu para nono e o Ka Sedan subiu bem para o Top 10. Os pequeninos Mobi e Kwid aparecem depois, seguido do Creta e do Corolla.

Depois dele vem o Kicks e só então vemos o Compass, que caiu bem de posição no mercado nacional. O Sandero se mete entre ele e o HR-V, enquanto o Virtus fica próxima da lanterna, preenchida pelo EcoSport, mas com enorme diferença de volume.

Nos comerciais leves, a Strada se mantém líder com a Toro em vice, mas isso pode mudar com a aproximação do lançamento da nova geração, no começo de abril.

A Hilux passou a Saveiro e a S10 se mantém distante, mas ameaçada pela Ranger. A Amarok deu uma caída nas vendas, enquanto a Montana ressuscita para o Top 10, trazendo a L200 na frente da Frontier, que recentemente vem vendendo mais que a picape da Mitsubishi.

A Ducato enfim passou a Master, ameaçando o reinado da van da Renault. Nas demais posições, sem novidades, com exceção de uma. Cadê a Oroch? A picape cabine dupla derivada do Duster caiu para 16ª posição.

Automóveis mais vendidos 

  1. Onix – 8.023 unidades
  2. HB20 – 4.586
  3. Ka – 4.415
  4. Onix Plus – 3.970
  5. Argo – 3.908
  6. Gol – 3.890
  7. Renegade – 3.200
  8. T-Cross – 3.067
  9. Polo – 2.615
  10. Ka Sedan – 2.588

Volkswagen pretende usar baterias para concorrer no setor elétrico

A Volkswagen quer entrar no setor de fornecimento de energia elétrica com as baterias de seus carros elétricos. De acordo com a montadora, o armazenamento e gerenciamento permitirá estabilizar a rede elétrica em momentos de alta demanda ou baixa produção solar ou eólica.

Michael Jost, responsável pela área de carros elétricos da VW, diz que o excedente de energia carregada nos carros elétricos do grupo, poderá ser devolvida ao sistema quando não em uso, através dos pontos de recarga, permitindo manter um fluxo constante e equilibrado de energia na rede de distribuição.

Jost disse: “Até 2025, teremos 350 gigawatts-hora de armazenamento de energia à nossa disposição através de nossa frota de carros elétricos. Entre 2025 e 2030, isso aumentará para 1 terawatt-hora de armazenamento”. Ele completou: “É mais energia do que é atualmente gerado por todas as usinas hidrelétricas do mundo. Podemos garantir que a energia será usada e armazenada, e essa será uma nova área de negócios”.

A ideia é que também os clientes participem dessa ação, convertendo-os de consumidores para “prosumidores”, quando passam a fornecer um produto em vez de consumi-lo e, nesse caso, é a energia que acumulam ou obtêm através de regeneração. Aqueles que ainda possuem painéis solares terão mais vantagens.

Essa capacidade de fornecer energia também está sendo trabalhada por outras marcas, como a Nissan. A tecnologia se baseia no V2G, que permite ao veículo estar ligado à rede, recebendo e devolvendo energia. Para a VW, a esperança é que essa forma de negócio atraía os clientes para os carros elétricos.

Falando neles, a marca alemã indicou que o problema no ID.3 teria sido resolvido, apesar da montadora nunca confirmar os rumores sobre um defeito no software de gerenciamento eletrônico. A empresa disse que pretende entregar os 30.000 exemplares da versão 1ST Edition, que tem bateria de 58 kWh e autonomia de 420 km, quase ao mesmo tempo na Europa.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.

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