Carlos Silva
Dizem, por aí, que “aparência é tudo”. Outros dizem que ”não basta a mulher de César ser honesta, tem que parecer honesta”. E também existem aqueles que dizem “o hábito não faz o monge”. Pois é! Aparência é importante? “É melhor cheirar a rico que feder a pobre”? Como dizem, “ a voz do povo é a voz de Deus”, infiro que você se mostrar melhor do que realmente é, ou está se sentindo, agrega valor à sua imagem. Vejo isso desde sempre: de jovens em busca de novas colocações no mercado até jovens apresentando TCC em bancas nas faculdades. E sem esquecer as roupas usadas para ir à igreja no domingo. Enfim! São milhares e milhares de situações que indicam que é interessante, para não dizer importantíssimo, estar bem apresentado em momentos que assim o mereçam, na vida, no mundo real. Evidentemente, que há exageros e representações por aí a fora. Afinal, não somos perfeitos, mas somos identificáveis no contexto das nossas imperfeições. Baseado nesse ditados populares apresentados no início deste artigo, existe, no livro As 48 Leis do Poder, a 34ª Lei que reza assim: “Seja aristocrático ao seu próprio modo; aja como um rei para ser tratado como tal. A maneira como você se comporta em geral determina como você é tratado: a longo prazo, aparentando ser vulgar ou comum, você fará com que as pessoas o desrespeitem. Pois um rei respeita a si próprio e inspira nos outros o mesmo sentimento. Agindo com realeza e confiança nos seus poderes, você se mostra destinado a usar uma coroa.” Não tenho a audácia de afirmar que esta Lei está certa ou, muito menos, errada. Mas, com certeza, isso tudo reflete fatos que visualizamos sempre, ao longo da jornada da vida. Dizem, também, que “uma imagem vale mais que mil palavras”. Existem infinitos casos de sucesso que confirmam esta Lei. E, analisando, lendo, vendo ou escutando certas situações, nos perguntamos: fomos enganados? Eu digo que não, a não ser que você confie em todos os tipos de seres humanos no planeta e tenha a absoluta certeza de que todos eles são radicalmente honestos e de bom coração. O livro nos brinda com as histórias, por trás dos bastidores, de Cristóvão Colombo, desde a sua origem até o sucesso alcançado pelas viagens no Século XV. E, também, nos é oferecida a história de Luís Filipe, duque de Orléans, o Rei Burguês, ao longo do Século XIX. O livro merece ser lido, sim. E deixo, nos finalmentes deste artigo, uma passagem que me fez pensar, e muito: “ Gente poderosa pode se sentir tentada a fingir uma aura de gente comum, procurando criar a ilusão de que elas e seus súditos ou subalternos são basicamente iguais. Mas as pessoas a quem este gesto falso pretende impressionar percebem logo. Compreendem que não estão recebendo mais poder – que só parece que estão compartilhando do destino da pessoa poderosa.” E a vida segue! Com cervejas! Geladas!