Nílson Pimentel (*)
The 15th Brics Summit (composed of Brazil, Russia, India, China and South Africa) ended with unequivocal success in Johannesburg, South Africa. The approval of its enlargement will go down in history as the most decisive elemento. At the meeting, the document that defines the criteria for its enlargement was approved, but the five heads of state went further by inviting six countries from three continentes: Argentina, in South America; Egypt and Ethiopia, in Africa; Saudi Arabia, the United Arab Emirates na Iran in Southern Asia. These countries will, on january 1, 2024, became part of the Brics in a total of eleven countries. In addition to conquering the presence of three of the most importante producers and exporters of the oil and gas in the world, the Brics countries achievid na absolutely extraordinary civilizational fact, by having United some of the oldest and most significant civilizations on the planet, namely, the Chinese civilization (the only one that maintains continuity between the ancient civilization and the current country)the Russia civilization, the Indian, the Persian, the Arab civilization, the ancient civilizations of Africa (Egypt and Ethiopia) and that of Latin American World.
They also expressed concern and the need to reform the structures of the global economic and financial system, resulting from World War II – Bretton Woods, such as the World Trade Organization WTO and the International Monetary Fund IMF. Brics denounces the unilateral use of these structures to manipulate economic and geostrategic relations in favor of a small minority of developed countries, keeping the rest in a situation of underdevelopment. The main reasons for the expansion of the BRICS can be attributed to the intensification of a restructuring of the new world order coming from countries of the Global South, while China seeks to assert itself as a pillar of this new order, to the deepening of “BRICS Plus” cooperation and to the demands of nodal countries. The president of Brazil called for the creation of a common commercial currency for the BRICS countries to combat the hegemony of the dollar. Advocating the creation of a common currency for cross-border trade between BRICS countries without affecting national currencies, which is an alternative to the US dollar that needs to be found in the international market. The common currency would be used to facilitate trade between emerging countries, he explained. BRICS is expected to be a multilateral institution, not a closed club. “We want to organize ourselves,” he said. In April, he proposed the possibility of creating a common regional currency or similar mechanism to reduce dependence on the US dollar in international trade. For him, we cannot depend on a single country that has the dollar, which puts more money in circulation in dollars and we are forced to live on the fluctuation of this currency. He believes this is not correct.
Algumas vezes somos levados a questionar por que a Amazônia quando se trata sobre processos de descarbonização da economia para melhoria do sistema climático no planeta terra? E as outras economias em outros países, comprovadamente mais poluidores? Aqueles emitem mais gases de efeito estufa que a Amazônia em suas atividades produtivas. A Amazônia já vem contribuindo para a melhoria do clima na terra há bastante tempo, sem que haja contrapartida nenhuma. As atividades econômicas praticadas na Amazônia produzem baixíssimo impacto nas questões climáticas do planeta, principalmente em comparação com a área total de extensão da cobertura vegetal. O que pode está se apegando para tal questionamento seja o desflorestamento com queimadas para plantio de soja e para a pecuária. Estas ocorrências são estritamente por falta de políticas públicas voltadas a programas e projetos para Desenvolvimento Econômico Regional por parte dos aparatos do Estado que não controla eficientemente tais práticas e não atua para melhoria de sua economia que beneficie mais de 25 milhões de pessoas que vivem nessa imensa região. Porquanto, o que se assiste são ausências de governança pública do Estado para a Região que continua esquecida, e que se vê ocupada por outras atividades ilegais predatórias – garimpos, poluição de rios com mercúrio, escavação e degradação florestal; narcotráfico; pesca e caça ilegais; retirada de madeira ilegal; poluição de mananciais de água e resíduos sólidos nos núcleos urbanos, dentre tantas ilegalidades. Todos sabem que se deve contribuir para a tal descarbonização global, mas a Amazônia necessita de muito mais. Sem embargo de outras conotações, a Amazônia precisa que governos possibilitem que todo o potencial natural da Amazônia (transição energética, energia solar, biocombustíveis, minérios, turismo, pesca, madeira manejada, produtos que servem à bioeconomia, produtos nativos como cacau, café nativo, frutas, mandioca, etc, etc, etc.) seja apresentado aos investidores como oportunidades de negócios, que venha propiciar melhorias na qualidade de vida do povo e de comunidade tradicionais que aqui habitam. Haja promoção de troca de conhecimentos e experiências com boas práticas para identificar novas tendências para a promoção de negócios sustentáveis nessa Amazônia. Para os economistas pesquisadores do CEA – Clube de Economia da Amazônia – a regularização fundiária é primordial para a formalização de ambiente favorável aos negócios sustentáveis, assim como, a prática de manejo florestal sustentável é elemento essencial em qualquer estratégia de conservação da floresta. Como não se cansa de replicar, a Amazônia possui potencial imensurável. Seja para se discutir a descarbonização, começando pela Amazônia, se demonstra que somente no segmento da bioeconomia, isso pode ocorrer por meio de negócios inovadores desenvolvidos a partir dos recursos provenientes da imensa biodiversidade, que resultem em fármacos, vacinas, enzimas industriais, novas variedades vegetais e animais, bioplásticos, biocombustíveis, produtos químicos de base biológica, cosméticos, alimentos e fibras, etc, etc, etc. Todos também sabem que a sustentabilidade é importante para a preservação da floresta e também para tentar manter a integridade em equilíbrio do meio ambiente, é uma forma de manutenção mesmo após exploração de recursos naturais. No entanto a Amazônia somente é potencialmente rica por causa de sua biodiversidade, e a atuação agressiva do homem, com a exploração de recursos da natureza, faz com que o meio ambiente perca seu equilíbrio. Ressalte-se que não vigora a crença da contemplação ambiental desse bioma, mas que seja revertido economicamente racional para benefícios dos seres humanos que aqui vivem, primeiramente. Assim seja possível manter uma produção aliada a atitudes sustentáveis, quando se trata de sustentabilidade com preservação ambiental, com outras formas de fazer negócios na extração desses recursos naturais para um modelo de produção inteligente, sem depredação. Todos entendem, também, que com essa gama de conhecimentos, a ciência e tecnologias modernas, e a conscientização de sustentabilidade, a floresta ainda sofre exploração descontrolada por seus recursos naturais. Faz-se necessário aliar programas e projetos de desenvolvimento econômico com responsabilidade ambiental, pois se trata de recursos renováveis e não renováveis. Essa Amazônia que tanto se tem tratado, convive com uma enorme contradição: constitui-se, ao mesmo tempo, como centro das atenções do mundo e simultaneamente como periferia dos interesses do Brasil, ainda depende de soluções concretas de desenvolvimento econômico e humano à altura de sua importância social e estratégica. De um lado, nossa Amazônia ainda não centrada como objeto prioritário de um plano nacional de desenvolvimento, suficientemente amplo e inclusivo, moldado por uma visão estratégica de futuro. Ao contrario do pensamento nacional, a Amazônia aparece nos discursos mundial como tema de enorme centralidade e gerador de grandes interesses, tendo em vista o contexto de acelerada exploração econômica dos recursos naturais no planeta, notadamente de hidrocarboneto, com todos os riscos ao meio ambiente e aos aspectos climáticos para o planeta. (*) Economista, Engenheiro, Administrador, Mestre em Economia, Doutor em Economia, Pesquisador Sênior, Consultor Empresarial e Professor Universitário: [email protected]