Tornou-se cada vez mais comum ouvir a expressão “vida saudável”, no dia a dia, como dizem os mais modernos, a expressão viralizou. Ela é uma dessas expressões que carrega muitos sentidos: uma vida mais longeva, uma vida com satisfatórias condições físicas e emocionais e uma vida com locomoção sem o auxílio de aparelhos de qualquer natureza.
Hoje, em razão de diversos fatores como estresse, má alimentação, sedentarismo e insônia, o corpo humano sofre constantes abalos que influenciam no processo de envelhecimento. Laboratórios voltados às pesquisas sobre as causas do envelhecimento continuam seus estudos no sentido de que alguma novidade seja produzida, o propósito é descobrir o gene que faz envelhecer — partindo sempre da eliminação dos processados — das gorduras e do sedentarismo.
A ciência avançou consideravelmente na luta pela vida saudável, haja vista as recomendações já conhecidas como: manter uma dieta com verduras, frutas e grãos e a prática de exercícios físicos. Tais medidas básicas ajudam a preservar a saúde do corpo. Assim, aguardaremos as novas descobertas da ciência que há décadas se encontra em débito com o prolongamento da vida humana.
É necessário que os profissionais da saúde compreendam as necessidades humanas; bem como se aprofundem no conhecimento de práticas preventivas. Por isso, exercer a Medicina com responsabilidade é tarefa árdua e complexa. Infelizmente, ela virou uma indústria , perdendo somente para a advocacia, a qual colocou um freio mediante os exames para os formandos e com a análise dos projetos de abertura de novas faculdades.
A responsabilidade do médico para com o paciente, coloca-o numa posição que requer constante atenção, e cuidado e conhecimento do “status quo” da situação vivida. Hoje temos vários tipos de exame: ultrassonografia, tomografia, ressonância etc. — os exames de sangue que dão vários indicativos auxiliares na busca das causas que afligem o paciente.
E, quanto aos idosos, o controle da pressão arterial e da presença de açúcar no sangue são obrigatórios porque, no mínimo, 67% deles — mulheres e homens — apresentam índices fora dos parâmetros . É desaconselhável os idosos ficarem deitados porque essa atitude provoca a perda de 5% da massa muscular que jamais será recuperada, gerando “atrofia nos músculos da perna”, conforme preleciona o Dr. Madeira de Mangaratiba; e conclui: “Mexa-se …não desperdice seus músculos”. Mantenha as pernas ativas e fortes por meio de caminhadas — com isso ocorrerá uma diminuição dos sintomas da sarcopenia. Ouvir o que os médicos dizem, nem sempre é agradável. Discutir… é essencial.
Manaus, 08 de agosto de 2023
JOSÉ ALFREDO FERREIRA DE ANDRADE
Ex-Conselheiro Federal da OAB/AM nos Triênios 2001/2003 e 2007/2009 – OAB/AM