A história da administração mostra que cada novo momento é repleto de necessidades do melhor relacionamento com pessoas no ambiente interno e externo das organizações. As pessoas precisam ser tratadas e geridas como pessoas para melhor produzir e dar retorno trazendo rentabilidade para as empresas. Tudo nos leva a crer que quanto mais se evolui cientificamente e tecnologicamente
mais se afasta do ser humano. Dizemos, muitas vezes, que este é o preço para o progresso. Ledo engano, pois o progresso existe para evoluirmos enquanto seres viventes e possuidores da razão. Contudo, nas organizações já verificamos um novo momento de prosperidade e inteligência. A preocupação em administrar os funcionários/colaboradores fazendo com que eles estejam bem em seu local de trabalho e engajado é uma realidade. As consultorias em RH vêm sendo procuradas para auxiliar neste novo momento que as empresas buscam transformar o departamento de pessoal (RH) em um departamento mais estratégico ou tentam dividir dentro deste departamento uma função operacional e outra estratégica, fazendo a terceirização da parte operacional. Nunca a terceirização foi tão praticada em nosso país como atualmente.
Quando vivemos, as relações interpessoais são um grande diferencial no ser humano. Quando a organização olha para o ser humano (funcionário/colaborador) buscando sempre o seu melhor, tudo flui com mais rapidez e precisão e como consequência a comunicação passa a ser mais bem trabalhada eliminando desperdícios dos mais diversos tipos principalmente de tempo. Assim se vê mais lucros, mais disponibilidades, mais satisfação, enfim a harmonia que sempre deve existir entre capital e trabalho. Pois, um não vive sem o outro, e cada um deve ser ponderado em suas necessidades e ações a fim de reduzir discordâncias, divergências desnecessárias para a continuidade saudável das relações.
As organizações com visão futurista já conseguem ver que a busca de melhorias continua acelera o desenvolvimento de modo bastante satisfatório para a nova realidade do mercado. Verdadeiramente o que se necessita é ainda o amadurecimento de algumas relações entre o capital e o trabalho, pois o trabalhador também necessita melhorar a sua visão como funcionário/colaborador do progresso de sua empresa. Um maior envolvimento nos projetos da organização pode ser um dos passos necessários. Declara-se aqui a necessidade bilateral de uma melhor e maior convivência entre forças para se ver um progresso organizado e com perspectivas de melhores dias para todos os envolvidos na questão.
A terceirização da parte operacional do RH é uma necessidade atual. Este departamento precisa desenvolver projetos estratégicos internos e para isso o tempo é o diferencial. Se permanecer com toda a parte operacional e não desenvolver a parte estratégica dificilmente se trará grandes progressos e projetos. Para melhor desempenho deste setor medidas administrativas devem ser tomadas para iniciar a real revolução intelectual das organizações que tanto necessitamos. Esta área da empresa precisa focar no desenvolvimento e crescimento do pessoal que compõem a organização.
Certamente, com os Recursos Humanos pensando estrategicamente facilitará a resolução de problemas que hoje fazem parte de seu cotidiano. Teremos contratações, integrações, treinamentos, análises dos desempenhos, reciclagens, promoções enfim teremos uma empresa com rentabilidade garantida, colaboradores comprometidos e engajados com os resultados, e estes sempre em crescimento positivo e poderemos estar entre as melhores empresas para se trabalhar neste país. Tudo isso é uma opção não só da empresa, mas acima de tudo de todos os participantes do processo.
Vamos refletir sobre isto?
Flávio Guimarães é Mestre em Engenharia de Processos pela UFPA, Diretor da Guimarães Consultoria e Treinamento Empresarial Ltda., Administrador de Empresas, Especialista em Empresas Públicas e Privadas, Pós Graduado em Gestão Estratégica de Negócios, Consultor Empresarial, Pós Graduado MBA Gestão e Docência do Ensino Superior, Professor Universitário (Estácio Amazonas), articulista do Jornal do Commercio e da Amazon Play TV digital e Coordenador dos Cursos de Logística, Qualidade e Recursos Humanos e do LPG – Laboratório de Práticas em Gestão da Faculdade Estácio Amazonas.
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