22 de novembro de 2024

A importância dos direitos humanos

A Declaração Universal dos Direitos Humanos deve ocupar um papel de destaque em qualquer nação ―   constituindo-se um dever do Estado. Nos dias de hoje, sua importância é maior que as expectativas isoladas de partidos políticos  com   interesses eleitoreiros. Desde o advento da Declaração Universal dos Direitos Humanos, o Brasil  vem  tentando fugir de um passado assustador de ativistas  infiltrados, visando obter vantagens  às custas  da miséria e do desemprego. 

A Declaração Universal dos Direitos Humanos é um documento de eficácia jurídica plena e  indiscutível, com objetivos definidos, reconhecendo os princípios e os valores morais e éticos que amparam a dignidade  do cidadão. Assim, a vantagem desses princípios consolidou  os direitos  humanos, foram conquistas indispensáveis.  Os países devem  empreender esforços para cumprir a referida Declaração Universal. Os deficientes, idosos, LGBTI, se tornaram sujeitos de um direito e de um dever a ser cumprido. As   nações  têm  obrigação de criar, organizar e monitorar o trabalho   executado, evitando a desigualdade, a indiferença e o oportunismo  de pessoas mal intencionadas.

Permitir a materialização da desigualdade; o discurso do ódio, a violência, a intolerância é  ferir a integridade física, moral e ética da pessoa  indefesa  ―  o que também afasta a nação do verdadeiro  Estado Democrático de Direito à luz da Carta Magna.

Assim, é dever dos órgãos internacionais monitorar as violações;  promover um acompanhamento severo, inclusive nas áreas da saúde e educação; cabendo internamente, tanto aos governos federais, quanto aos estaduais; bem como aos prefeitos acompanhar o comportamento de todos os envolvidos. Se no Brasil ainda temos desastres ambientais ou adolescentes trabalhando irregularmente em plantações de origem criminosa, muito se deve às necessidades de sobrevivência, o que é lastimável.

Destarte, não é sem razão que o Constituinte ao elaborar a CF de 1988 reconheceu os direitos fundamentais, através de menção expressa: “Sendo todos ligados à ideia da dignidade humana, hoje considerada inerente à noção de Estado de Direito”, conforme  destaca Tereza Arruda Alvim Wambier na obra Ações Constitucionais, 5º edição, página 21.

Agir dentro da legalidade é dever impostergável e combater a desigualdade sob qualquer aspecto faz a diferença entre nações que obedecem suas constituições , a Declaração Universal dos Direitos Humanos e aquelas que mergulham seu povo no ostracismo de um cenário sem futuro porque longe também dos princípios cristãos e da família como célula mater de um povo onde a palavra de Deus é sagrada e obedecida.

Vivemos num país de miséria que é alimentada pela criminalidade e  amparada pela corrupção  praticada sob o manto protetor de um “poder” omisso e outro conivente. Jamais esse desgoverno contribuirá para a extinção das desigualdades. O Brasil é visto com maus olhos pela comunidade internacional, por que será?.

Manaus, 23 de janeiro de 2024 

JOSÉ ALFREDO FERREIRA DE ANDRADE Ex-Conselheiro Federal da OAB/AM nos Triênios 2001/2003 e 2007/2009 -OAB/AM

Alfredo Andrade

é escritor e advogado, autor do livro Página Virada - Uma leitura crítica sobre o fim da era PT

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