Após as eleições presidenciais na Argentina, o país vizinho ganha um novo capítulo em sua história. Em novembro deste ano, Javier Milei venceu o pleito no segundo turno, derrotando o seu oponente, Sergio Massa, com 14,5 milhões de votos, tornando-se o presidente eleito mais votado da história do país.
Empossado no último domingo, Milei possui o desafio de reestruturar o país e encontrar saídas para a crise econômica que o país enfrenta. Segundo dados do próprio governo, a Argentina apresenta uma inflação acumulada no ano de cerca de 120%, onde pouco mais de 40% da população está dentro da linha de pobreza.
Com uma forte parceria comercial entre Brasil e Argentina, a vitória de Javier Milei, um presidente que representa os fundamentos da direita partidária, também fortalece os ideais e a força de representantes políticos que disputarão as próximas eleições, tanto em 2024, quanto em 2026.
O governo de Javier Milei traz a proposta de um Estado menor, liberdade econômica, mais segurança para a população; é a direita voltando, o conservadorismo voltando para América Latina, isso nos dá esperança também para o Brasil, para os Estados Unidos.
Sendo o único representante amazonense na comitiva do ex-presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (PL), para a posse de Milei, estive em Buenos Aires no domingo para representar toda a classe de direita do nosso Estado. Analistas políticos já comentaram que o momento marca a retomada da direita na América Latina e em especial, a direita brasileira, com foco no pleito de 2024.
A comitiva de Bolsonaro foi composta pelo presidente do PL Nacional, Valdemar Costa Neto e uma grande quantidade de deputados estaduais, federais, senadores e governadores brasileiros, entre eles: Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Cláudio Castro (PL-RJ), Ronaldo Caiado (União-GO) e Jorginho Mello (PL-SC).
Nas ruas da capital argentina, a receptividade com a direita brasileira foi calorosa. É perceptível que os argentinos acreditam nos valores e na competência não só de Milei, mas também dos representantes da direita, como um todo. Mesmo o país enfrentando um período difícil, a esperança no trabalho do presidente eleito movimenta o país e as possíveis parcerias comerciais que serão integradas daqui para frente.
O momento é de união entre os grupos políticos que possuem ideais semelhantes para o desenvolvimento das cidades brasileiras, assim como, o fortalecimento da direita como um movimento que possui próximo da metade dos votos do eleitorado brasileiro.
Olhando para a nossa região, mais precisamente para Manaus, sabemos que somos de direita e que juntos com nosso presidente Bolsonaro manteremos firme essa coesão pelo bem no Brasil e da população da nossa cidade.
Em 2024, os eleitores manauaras decidirão seu novo prefeito. Como parte do processo eleitoral, é preciso apresentar propostas que beneficiem e representem os desejos da população, atendendo e dando visibilidade às classes menos favorecidas. Manaus também sustenta um dos mais importantes polos industriais do país, por isso, é preciso garantir a continuidade e a manutenção de benefícios aos trabalhadores e investidores que apostam no desenvolvimento comercial e econômico na região.
Assim como a posse de Milei serviu para reunir representantes de direita com Bolsonaro, na oportunidade, tive a chance de alinhar decisões políticas junto a maior liderança de direita brasileira na atualidade, visando as eleições de 2024 para prefeito. Em resumo, posso classificar o diálogo como bom e positivo para Manaus.
Sabemos a força que Bolsonaro tem no Amazonas, mais precisamente na capital amazonense. Poder contar com o apoio de uma figura política influente ajudará no desenvolvimento da cidade, assim como a estruturação da direita no nosso país. Manaus precisa de melhorias em alguns aspectos, por conta disso, é necessário analisar possíveis mudanças e dialogar com representantes em destaque no cenário nacional e internacional.
*é deputado federal pelo Amazonas, eleito pela 2ª vez
