19 de setembro de 2024

A realidade dura & crua

Verdades não são aceitas por aqueles que decidem não destruir suas ilusões! Por quanto tempo a humanidade poderá assistir fatos reais que a vida impõe sem contestar! Triste e vergonhoso o mundo assiste o dantesco mundo fantasioso sanguinário do ditador Maduro na Venezuela! Com anuência de outros ditadores igualmente sanguinários e de outros nem tanto, mas com vontade de sê-lo, como o atual presidente do Brasil e seu partido ordinário. A Farsa Eleitoral na Venezuela foi preparada com antecedência, impedimento de registros de opositores do regime, prisão e sequestro de políticos opositores, proibição de entrada de observadores internacionais, e da imprensa e jornalistas de alguns países, fechamento das fronteiras, escusas estratégias na composição das cédulas eleitorais para confundir os eleitores, forte contingente da guarda nacional bolivariana patrulhando ruas e locais de votação, forte intimidação de eleitores opositores, prisões arbitrárias, etc. E, quando não havia conferido nem 60% das urnas, o Tribunal Bolivariano das Eleições/Conselho Nacional Eleitoral proclamou o ditador Maduro como o vencedor do pleito! Na manhã de segunda-feira pós-pleito, o Pueblo venezuelano contrário ao ditador saiu às ruas em protesto contra a farsa eleitoral. A expulsão de corpo de diplomatas de mais de sete países latinos e a condenação generalizada e não reconhecimento das eleições dessa farsa venezuelana em todo mundo civilizado democrático capitalista e instituições mundiais, como a Organização das Nações Unidas, a Organização dos Estados Americanos, inclusive a autoridade da União Europeia. ”O presidente Lula (PT) afirmou nesta terça-feira (30/07) que não houve “nada de grave” ou “de assustador” nas eleições da Venezuela no final de semana e que a contestação da reeleição de Nicolás Maduro pela oposição é “um processo normal”…(https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2024/07/30/). “Lula talvez devesse refletir sobre a inconveniência de tratar a Venezuela como uma democracia relativa…(.uol.com.br/colunas/Josias de Souza/2024/07/30/). As always the president of Brazil, a liar, disingenuous, making an idiot of himself in the face of the Venezuelan electoral farce of the Maduro dictator. 

Contudo não se deve deixar para lá ou ficar indiferente ao que acontece na Venezuela. Pois, o que a ditadura socialista bolivariana da Venezuela fez naquele país, a desgraça humanitária e econômica, a qual provocou a diáspora do povo venezuelano para o restante da América do Sul, com mortes, pobreza extrema, miséria e desolação de famílias no diversos estados do Brasil e de países sul-americanos foram resultantes da perseguição politica dessa ditadura socialista sanguinária implantada na Venezuela. Não esqueçam que o Brasil também poderá está sujeito a trilhar o mesmo caminho, pois alguns sinais já são visíveis. Destarte, trataremos dos fatos venezuelanos em outra oportunidade, valendo ressaltar que outros fatos, também, provocaram notícias em todo mundo, alertando para o que poderá advir em termos econômicos. Medo de recessão faz mercado levantar bandeira de alerta nesta primeira semana de agosto, tanto que investidores desde Japão, aos Estados Unidos, do Brasil à China, com seus grandes operadores de mercado reduziram suas alocações de grandes riscos, vendendo em Bolsas, em câmbio e até em criptomoedas. Todos correram para pegar o treasury note USA (notas do tesouro dos Estados Unidos) que é considerado um dos investimentos mais seguros do mundo, os grandes operadores do mercado financeiro estão reduzindo suas alocações de maior risco. Prevendo recessão em alguns mercados do mundo e também nos Estados Unidos movimentando esses mercados com escala suficiente para movimentar o dinheiro sem muito custo vendendo suas moedas, principalmente de países emergentes, como o Brasil. Em período de tempo de forte aversão a risco, o IBOVESPA fechou seu pregão em queda, também, observou-se que os principais índices acionários de Nova York desabaram e o Nikkei, da Bolsa de Tóquio, afundou em mais de 12%, diante da possibilidade de os Estados Unidos entrarem em recessão. Nessa segunda-feira (05/08) o índice IBOVESPA caiu 0,46%, aos 125.270 pontos, ficando nas mínimas diárias, tocou de 123.073 pontos e, nas máximas, aos 125.851 pontos. Ressalte-se que para os agentes de mercado, há explicações para que o IBOVESPA não tenha acompanhado o mesmo ritmo de queda do S&P 500 (Standard & Poor’s 500 – considerado a maior carteira teórica de ações do mundo), é que o investidor estrangeiro já sacou um alto volume de dinheiro do Brasil, então não há muito mais para ser retirado, além disso, os dados do mercado de trabalho nos EUA- Estados Unidos foram um “estopim para uma realização de lucros generalizada” no período. Contudo, “por aqui no Brasil, a história é outra, estamos subavaliados e os investidores estrangeiros já tiraram bastante dinheiro daqui, como não participamos da alta dos EUA- Estado Unido não vê uma razão para a queda”, afirmou um operador. Também, o movimento de saída do mercado de ações e compra de ativos mais defensivos acontece desde a última semana, após uma série de dados de atividade mais fracos que o esperado nos EUA, mas o grande catalisador foi o relatório oficial de empregos dos EUA- Estados Unidos, o chamado “payroll”, mostrar o número de vagas muito menor que o esperado na sexta-feira (02/08): 114 mil, ante-expectativa de 175 mil, além disso, a taxa de desemprego avançou de 4,1% para 4,3%. Está-se “no auge do movimento de estresse financeiro-econômico”. Por outro lado, os dados dos EUA- Estados Unidos, de maneira geral, até hoje, não sinalizaram que está com uma economia recessiva, embora o ‘‘payroll’’ tenha vindo realmente muito mais fraco. É por isso que o dólar alcançou cotação de R$ 5,86  frente o real (R$) durante o dia (05/08) no fim do dia, o dólar arrefeceu e terminou cotado a R$ 5,74%, registrando alta de 0,56%, o maior nível desde março de 2021. Há uma curva de rendimento invertida desse ativo, na qual os rendimentos de curto prazo são maiores do que os rendimentos de longo prazo, há muito tempo é vista nos Estados Unidos como um sinal de uma recessão iminente, porém, muitas vezes, a curva de rendimento troca de sinal pouco antes de uma recessão, como investidores apostando que o Federal Reserve  (o Banco Central dos Estados Unidos) cortaria as taxas de juros agressivamente e, é isso está acontecendo neste momento e, tudo começou com o relatório de empregos (“payroll”) divulgado na última sexta-feira (02/08) nos Estados Unidos. Como há sinais de declínio da economia americana, os salários dos trabalhadores americanos subiram 0,2% em julho, abaixo dos 0,3% esperados pelos economistas e, avançaram ao ritmo de 3,6% nos últimos 12 meses. “Como em julho foram criados 114 mil novos empregos formais, bem abaixo da expectativa do mercado de 170 mil novos postos, além dos números de meses anteriores serem revisados para baixo”, comenta, em relatório, Lucas Queiroz, que é estrategista de renda fixa do Itaú BBA. “Assim, a taxa de desemprego aumentou para 4,25% no mesmo período, sendo que “os dados não só reforçam a perspectiva de corte de juros em setembro como também levantaram uma questão no mercado: será que o Federal Reserve está atrasado em iniciar esse movimento”?”, pergunta-se Queiroz, tratando-se da economia americana. Por aqui no Brasil, onde o Banco Central tem autonomia, deixando de lado as questões equivocadas de Lula sobre a Instituição e seu competente economista-presidente, a Ata do COPOM (Comitê de Política Monetária) publicada nesta terça-feira (06/08), difere nas diretrizes e nos termos de ações do Federal Reserve, sendo que o comunicado divulgado logo após o encerramento da reunião em que o COPOM, que reúne presidente e diretores do Banco Central, decidiu manter a taxa básica de juros (taxa SELIC) em 10,5% nominais ao ano. Ao publicar a Ata informando claramente haver unanimidade entre os integrantes do Comitê sobre a perspectiva de retomar um ciclo de altas na SELIC, o COPOM sinaliza ter sido bem sucedido em esclarecer dúvidas que divulgaram no mercado financeiro, pós-comunicado, a respeito da firmeza com que trabalha para assegurar a convergência da inflação à meta. A taxa SELIC fica como está, pelo menos até o final de 2024.

 

(*) Economista, Engenheiro, Administrador, Mestre em Economia, Doutor em Economia, Pesquisador Sênior, Consultor Empresarial e Professor Universitário: [email protected]

Nilson Pimentel

Economista, Engenheiro, Administrador, Mestre em Economia, Doutor em Economia, Pesquisador, Consultor Empresarial e Professor Universitário: [email protected]

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