Dos veras! Nas horas que não se sabe o que fazer, fazem-se reuniões. Palavra, é o que os fatos parecem sugerir estar acontecendo diante dessas notícias traquinas que nos chegam das fontes oficiais e de todo o lado abordando a pandemia em curso mas sem nenhum indicativo realmente seguro para encarar tal desatino a ponto de evitar correr risco de vida, como bem se sabe estar se dando.
Sabe-se que o sistema de saúde está saturado no Brasil por causa da pandemia. Daí que vem à mente deitar os olhos para a imensidão da floresta amazônica e suas incontáveis ervas, quem sabe no poder dos indígenas a cura para o novo coronavirus, tal como outras tantas de eficácia consagrada tipo, olha só: Sálvia que ajuda a reforçar a imunidade e resistência corporal contra a ação de vírus e bactérias. Trata-se de uma pequena planta da família das mentas tendo caule lenhoso e folhas acinzentadas.
Mas alguém precisa se mexer a respeito! Não é demais situar tal potencial em face da grandeza da região. Figura consabido que a Amazônia, a maior floresta tropical do planeta, é um espaço que incorpora área de cinco milhões de quilômetros quadrados, o que se traduz em dois terços do território brasileiro, espaço em que se incluem os estados do Amazonas, Rondônia, Roraima, Pará, Amapá, Acre, Mato Grosso e parcialmente o Maranhão.
É certo que, por conta do desmatamento, a área original tem se reduzido drasticamente, apesar de que é um bioma que alcança oito países sul-americanos, a saber Brasil, Suriname, Venezuela, Guiana, Colômbia, Equador, Peru, Bolívia e Guina Francesa. Portanto, gigantesca área de vegetação que bem sugere a existência das plantas medicinais aqui supostas, e de presença marcante, por isso que bem cabível aguardar-se o determinismo histórico a envolver-se, tal como aqui aspirado, dada a natureza desse fenômeno.
De sabença, é figura que se diz de um conceito filosófico a definir que todos os fatos que acontecem ao homem ou ao mundo são determinado por ocorrências passadas e que podem ser de caráter natural ou sobrenatural. O termo determinismo surgiu a partir do verbo “determinar”, oriundo do latim “determinare” que, literalmente, significa “não-terminar” ou “não-limitar”.
Resumidamente, o determinismo é uma corrente do pensamento que defende a ideia de que as decisões e as escolhas humanas não acontecem de acordo como livre-arbítrio, mas sim através de relações de casualidades. Logo, tudo no Universo, de acordo com o determinismo, está limitado a leis imutáveis, ou seja todos os fatos e ações humanas são predeterminadas pela natureza, sendo a “liberdade de escolha” uma mera ilusão da vida.
A propósito, na Idade Moderna, o determinismo era utilizado como conceito para explicar o Universo, principalmente pra tentar entender os fenômenos naturais. Assim, segundo essa teoria, seria possível “prever” acontecimentos futuros se baseando em fatos reais, pois toda a realidade estaria interligada por propósitos em comum, já que esta é fixa, ou seja o que está previsto para acontecer, acontecerá. No mais, a partir do modo como a casualidade e determinação são compreendidas, foram criados diversos conceitos para o determinismo, o que obriga aqui nas próximas linhas a situar o deste tema. (Continua).