Nos primeiros dias deste ano temos visto um aumento vertiginoso dos casos de Covid-19 no Brasil, com ênfase para o mesmo contexto no nosso Estado, Amazonas. Muitas pessoas infectadas e reinfectadas. A nova variante, chamada de ômicron, também já contabiliza mais de 20 casos em nosso Estado. Ao mesmo tempo, um surto de gripe, especificamente gerada pelo vírus H3N2 (causador da batizada variante Darwin, da Influenza), tem acometido muitos amazonenses, com sintomas mais severos do que a conhecida gripe comum. Até mesmo casos de Fluorona (coinfecção da gripe com a covid-19) têm sido registrados. É certo que o período chuvoso na região amazônica é um fator preponderante para a grande incidência de síndromes virais, contudo, a não-imunização de muitas pessoas (que muitas vezes nem sequer tomaram a primeira dose da vacina contra o novo Coronavírus) somado às aglomerações e relaxamento nas medidas sanitárias individuais de prevenção (como o uso de máscaras e álcool 70%) são apontados como fatores determinantes neste quadro que tem se intensificado.
Não podemos esquecer o que o Brasil e o Amazonas viveram nos últimos dois anos, com fortes picos pandêmicos, que ceifaram as vidas de muitos e deixaram sequelas em tantos outros, incluindo parentes e pessoas próximas a nós. É fundamental que tenhamos aprendido diante de tudo isso que a batalha contra este inimigo invisível precisa ser vencida com responsabilidade, compromisso e união. Não é somente papel do Poder Público; a sociedade em geral tem a corresponsabilidade no combate a esta situação tão complexa que temos vivido.
É preciso termos a consciência de que a pandemia ainda não foi debelada. Não é que devamos viver em pânico, mas temos que agir com prudência, nos precaver e fazer tudo aquilo que nos cabe para não sermos facilitadores da disseminação desta doença, que para muitas pessoas pode ser fatal. Tenho certeza de que podemos vencer toda esta guerra, mas para isso acontecer será necessária a cooperação geral. Não queremos rever e nem reviver aquele cenário de “terra arrasada” com milhares de mortes, internações, número de pacientes maior do que a quantidade de vagas hospitalares disponíveis etc. O fato é que toda esta conjuntura adversa nos fez refletir e reanalisar muitas coisas. Fomos obrigados a nos adequar a uma nova realidade e modo de viver, com a adaptação de hábitos de vida, higiene e cuidados com o nosso próximo.
Por tudo isso e para não vivermos novamente um quadro arrasador, pedimos que todos aqueles que ainda não se vacinaram ou não completaram as doses necessárias para a imunização, o façam. E que mesmo nós, que já estamos vacinados, não baixemos a guarda no que tange às medidas de prevenção que devem ser tomadas por cada um. É muito melhor termos estes cuidados do que precisarmos lutar ou ver um ente querido ter que lutar para sobreviver a este maldito vírus e suas consequências. Não adianta só falarmos, orarmos ou torcermos para que esta condição se resolva e não piore mais, nem tampouco pensarmos que somos inatingíveis. É fundamental que ajamos naquilo que nos cabe, fazendo a nossa parte, pois DEUS faz o Impossível, mas aquilo que é possível ELE nos deu capacidade e a possibilidade de fazermos. Está nas mãos de todos e de cada um de nós sairmos deste contexto de iminente perigo. A escolha é nossa. Que O Santo Espírito de DEUS venha a nos conceder Sabedoria e Discernimento para procedermos da maneira adequada.