Ambientalismo e Preconceitos

Em: 24 de novembro de 2022

Carlos Silva

No anos 60, já se ouvia, com muita discrição, ideias de proteção ambiental e igualdade de direitos, apesar de serem ideias antigas, divulgadas ao público desde o Século XIX. Mas, o contexto da Guerra Fria e, posteriormente, a visão da Guerra do Vietnam, na ótica disseminada por elementos de determinada ideologia e componentes da imprensa ocidental, tornaram alguns eventos como nocivos. E a massificação de notícias e valores incutidas em algumas mentes, criou uma situação eternamente conflitante no nosso mundo. Claro, que, em todos os aspectos, o nosso Brasil está no centro do alvo de interesses mundiais. E desde sempre. Não é uma ideia do século XXI. Desde a nossa descoberta, nações do mundo cobiçam o nosso Brasil. Quer dizer, cobiçam a nossa Amazônia. Quando escuto assuntos como conferências de clima, proteção ambiental, direitos dos povos indígenas, igualdade racial entre negros e brancos e outras, fico pensativo e reflito em como estamos sendo envenenados por ideias e ideais que nos dividem. Você já participou de uma conferência de clima na qual se manifestassem ideias para acabar com a seca do interior do Nordeste do Brasil e retirasse daquela situação dramática, mas, infelizmente, internadas no nosso folclore: a seca nordestina e como o nordestino é forte? Ou, por acaso, algum dia, você já ouviu falar da produção de uma conferência mundial para criar ideias de eliminação total do crime organizado em cima do narcotráfico? Muitos políticos por aí defendem o desarmamento das pessoas de bem, mas, nenhum deles divulga ideias para retirar dos criminosos as suas armas modernas e poderosas e em enorme quantidade. E, muitas pessoas, de “bom coração”, defendem que um indivíduo destrua imagens sacras de igrejas, por motivos “religiosos”, mas, essas mesmas pessoas criticam  ações, atos e atitudes de pessoas que acreditam em religiões de “matizes africanas”. E em relação ao meio ambiente? Basta contar quantos órgãos e organelas estão, neste momento, criando sugestões para acabar com a seca nordestina e comparar com a quantidade imensa de grupelhos que assolam a nossa Amazônia, com a mesma narrativa de sempre: proteger a floresta, os índios, o clima universal e manter a rotação da Terra e o movimento da Via Láctea de forma adequada. Não estou brincando. Assisti vários “palestrantes” acusando a nós,  amazônidas, que nossas atitudes influenciam a rotação do planeta, o que contribui para a desorganização do nosso Sistema Solar e, por consequência,  a rotina do Universo. Em outras “palestras” eu ouvi que o movimento de rotação das hélices dos barcos regionais, ajuda  a destruir as margens dos rios Negro, Solimões e Amazonas. E, já vimos muitos “pesquisadores” estrangeiros falarem da nossa Amazônia, igual aos historiadores do Brasil falarem da relação entre os ingleses e os aborígenes no início da formação da Austrália? Claro que não! Hoje em dia, a questão de defesa do meio ambiente, da qual eu concordo com alguns aspectos, se tornou um assunto sério e pode, até, iniciar uma guerra. Por sorte, grupos e organizações internacionais estão, hoje, investigando, in loco,  as violações ambientais nos campos de batalha da Guerra da Ucrânia, e nas indústrias de produção de armas nucleares na Coreia do Norte e da China. E no campo dos humanos direitos, grupos que defendem as opções sexuais diversas, estão organizando  um mega beijaço homoafetivo, com mais de 500 integrantes, minutos antes da partida inicial da Copa de 2022, bem no meio do campo do Al Bayt Stadium. E inúmeras indústrias farmacêuticas mundiais, juntamente com as indústrias de cosméticos, estão, nesse momento, fechando um acordo com o governo brasileiro para indenizar, em alguns quatrilhões de dólares, pelo desvio de bichinhos e plantinhas da nossa Amazônia, que deram origem a remédios, perfumes e armas biológicas. Vou abrir uma cerveja !

Carlos Alberto da Silva

Coronel do Exército, na Reserva, professor universitário, graduado em Administração e mestre em Ciências Militares
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