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Ambientalistas radicais do AM tiraram o protagonismo do Wilson Lima da COP27. Até quando gol contra o AM?

Sinceramente, não estou entendendo esse excesso de protagonismo para o governador do Pará, Helder Barbalho, na COP27, em evento sobre o clima. Pelo que sei, o “clima” político, da eleição já passou (Helder apoiou Lula), e, como já disse, o evento no Egito trata do clima, e o Pará, em setembro passado, junto com Mato Grosso (o governador apoiou Bolsonaro e está na COP), concentrou 96% da área degradada na Amazônia.

Também em setembro, 6 dos 10 territórios indígenas mais desmatados estavam em solo paraense.

O presidente Lula já disse que a COP 30, marcada para 2025, será num Estado amazônico. Nesse momento, na primeira fila, estava o governador paraense batendo palma e feliz da vida (veja foto no blog Thomaz Rural).

Em março de 2022, aconteceu em Manaus, o “Amazonas +10” com os governadores da Amazônia Legal. Fui contra, até usei a expressão pesada (teatro), nem deveria em respeito ao governador Wilson Lima, ao qual tenho muita consideração pelos feitos históricos no setor primário do Amazonas, mas sabia que os ambientalistas radicais e estratégicos iriam usar aquele momento para queimar a imagem de um Estado com 97% preservado. Semanas depois, apareceu um paraquedista no fantástico jogando sementes no Amazonas. Jogando sementes no meio da floresta, isso é brincadeira com o nosso Estado, e nada foi dito pelos nossos parlamentares. Ele deveria ter jogado dólares para o caboclo que está preservando, há séculos, esse patrimônio para o mundo viver, se divertir e crescer.

Agora, na COP27, pelo que me parece, os assessores ambientais do governador não fizeram muito esforço para levá-lo até o Egito permitindo que o governador de um Estado desmatado, o Pará, Helder Barbalho, assumisse esse protagonismo. 

Isso é demais, volto a repetir, ninguém no mundo aponta o dedo para o Amazonas 97% preservado, o governador Wilson Lima entraria e sairia de cabeça erguida desse encontro mundial, nem poderia ser diferente, pois nossa parte ambiental tá resolvida, ninguém fez ou faz mais do que a gente, falta apenas o mundo pagar dignamente os serviços ambientais do nosso caboclo, como bem defende o próprio governador reeleito Wilson Lima.

Com 97% preservado, que argumento ambientalista tiraria o governador do Amazonas desse evento? Wilson e seus assessores diretos precisam ficar atentos a essas “recomendações” de ambientalistas radicais e estrategistas que não se preocupam com o próximo.

No meu ponto de vista, os assessores ambientais do governador Wilson Lima queriam para eles o protagonismo, até conseguiram, é só ver as fotos e vídeos, mas quem levou mesmo, e injustamente, foi o governador do Pará. Perdeu o Amazonas!

Já vi o prefeito David dizendo que vai colocar Manaus nessa briga, e certamente o Wilson também fará. 

Esse evento (COP) tem que ser realizado aqui para o mundo todo ver que aqui o verde tá preservado, mas o caboclo ainda vivendo em péssimas condições. Esses “especialistas” ambientais daqui e do mundo tem que ficar só uma noite no beiradão e se sensibilizar que dinheiro tem que ir direto na conta dele, jamais intermediários, jamais ONGs (algumas só após CPI).

Se tiver intermediários, que seja os governos do município, Estado e federal que são acompanhados por MP, TCE, TCU, MPF e já tem o CPF de quem está na floresta.

Não aceito ver o Helder Barbalho, governador do Estado que nem se compara a questão da proteção ambiental do Amazonas, ser o protagonista na COP 27. 

Não sei se foi falha ou estratégia da área ambiental do governo estadual em não ter convencido o governador. Se não foi problema de saúde, opto pela estratégia de alguns radicais da área ambiental que já tive certo convívio em eventos durante anos.

Que essa realidade mude a partir de 2023. Não podemos aceitar gol contra o nosso Estado repetidas vezes, não aceito gol contra que prejudica os guardiões da floresta.

O “Amazônia +10” fizeram aqui, com o governador Wilson no comando, mas esse mundial, que era o momento exato para mostrar os nossos 97% preservados, os gestores ambientais do Estado, e outros, “não souberam convencer o governador”. Essa eu não engulo!

22.11.2022Thomaz Antonio Perez da Silva Meirelles, servidor público federal aposentado, administrador, especialização na gestão da informação ao agronegócio. E-mail: [email protected]

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