18 de outubro de 2024

Arrumado ou desarrumado?

            Estamos em um momento bastante complicado terra de gente boa, que vem sendo bombardeada há tanto tempo na tentativa de tornar o povo ruim ou no mínimo desnorteado. Foram vários lapsos de tentativas tresloucadas de visionários tentando imitar ideologias estranhas à nossa cultura, sempre achando que os outros são melhores e que precisamos seguir modelos mais desenvolvidos.

            O pior de toda esta loucura, é que os protagonistas não se importam com as consequências que o povo em geral venha a sofrer, pois o importante para estes visionários, é o que ELES acham ser o melhor, o resto não importa. As ideologias políticas nos impuseram a tentativa de governos socialistas em vários momentos, gerando traumas sociais e consequências econômicas péssimas para o país. As tentativas continuaram, pois os visionários nunca se deram por vencidos e infelizmente nosso povo sempre buscou ver nas pessoas o bem, não se prevenindo para estes traidores da própria nação.

            Quando em 64 houve a reação da população no sentido de não aceitar um governo socialista e a exigência da ação das forças armadas no sentido de impedir a posse de João Goulart, que já havia vendido a “proteção” do nosso país para a Rússia e China, conseguimos evitar uma das catástrofes. A abertura política, no entanto, pegou de surpresa um povo despreparado para a democracia contra um grupo que se preparou por mais de duas décadas para conseguir assumir o poder.

            O sindicalismo foi o instrumento de popularização da ideologia socialista, fazendo com que o povo brasileiro, principalmente o trabalhador mais simples, passasse a ter uma visão do sistema capitalista completamente deturpada. O patrão passou a ser o inimigo a ser vencido a qualquer custo e o estado seria o salvador do povo. A carga sobre o estado de um sistema produtivo pesado e mal gerido, acabou por dar combustível para esta corja, pavimentando a estrada que levou o PT e todo o grupo de sindicatos e grupos ditos sociais a chegar ao poder, usando o mote da democracia e criando um instrumento que acabou por se tornar um tiro na democracia: a Constituição de 88.

            A pandemia tomou de assalto o mundo inteiro, porém no Brasil veio quebrar todo um projeto de recuperação política, econômica e social, onde se buscava recuperar o estrago feito por grupos que utilizaram o poder por pouco mais de duas décadas para quebrar o estado brasileiro. O governo brasileiro está pagando um preço bastante alto e amargo pelo enfrentamento de forças poderosas. Quem se acostumou a ganhos altos por cada transação feita em estados e municípios, não quer abrir mão facilmente das mamatas. As empresas que se acostumaram a não pagar impostos e depois de um tempo tinham suas dívidas quitadas pelas benesses de parceiros eleitorais, hoje esbravejam e esperneiam, tornando a vida do governo e do povo brasileiros, um verdadeiro inferno.

            Exatamente em função desses itens, é que fico me perguntando qual a abrangência das tomadas de decisão do presidente da República, quando resolveu de uma tacada só mudar SEIS MINISTÉRIOS, incluindo o da defesa, que gerou o pedido de demissão dos comandantes militares das três forças Armadas de nosso país. Será que foi uma medida necessária e sensata, ou os anarquistas conseguiram balançar o barco e a medida foi impensada e estourada, como um pavio que pode detonar a bomba de uma situação que nenhum brasileiro de bom senso quer?

            A situação que estamos vivendo só nos permite esperar e ficar na ansiedade cívica, para saber o resultado destes fatos que certamente não ficarão simplesmente em simples trocas de cargos. Certamente o fato causou um desconforto nas Forças Armadas, que tem sido as guardiãs do nosso país, embora alguns teimosos queiram ver o contrário. Espero que uma solução seja encontrada de forma a ajudar nosso país, de preferência EXPURGANDO os contrários aos interesses nacionais. DEUS SALVE MAIS UMA VEZ O BRASIL!

Orígenes Martins

É professor, economista, mestre em engenharia da produção, consultor econômico da empresa Sinérgio

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