16 de setembro de 2024

As ditaturas estão morrendo

A vaia recebida pelo  presidente Lula nunca foi surpresa nenhuma porque se encontra perdido em seus delírios de grandeza. As ditaduras estão se acabando no mundo, e defendê-las não passa de ato criminoso. O ditador venezuelano Maduro,  constitui-se no exemplo de como massacrar um povo ― além de tê-lo deixado na miséria há décadas. Lula, seu principal  defensor ― mesmo que o ditador venezuelano esteja no fundo do poço ―  esteve no Chile, foi vaiado e nem se atreveu a fazer comentários sobre a polêmica das eleições naquele país.

As vezes que o presidente Lula abre a boca,  causa transtorno no mercado financeiro, como na semana passada: o dólar atingiu R$ 5,7412 ― o maior valor desde março de 2021. Lula resolveu atacar verbalmente  o presidente da Nicarágua. O que este fez? Expulsou o embaixador brasileiro. Enquanto isso,  o ex-presidente da Colômbia acusou o Brasil de tentar dar fôlego para o ditador venezuelano  seguir no poder.  Afinal, porque as atas de votação nunca foram divulgadas?

Desta vez culparam uma possível recessão nos Estados Unidos ― a locomotiva da economia mundial. Em 2024 a moeda americana acumula alta de 17% em comparação com o real; o que é vergonhoso para um país tão produtivo como o nosso. Hoje o maior objetivo de Lula é dar dinheiro para o Judiciário ― notadamente ao STF. O Brasil nunca se desenvolverá com este comportamento doloroso; muito menos destinando mais dinheiro para as conhecidas “emendas parlamentares, cujo resultado é quase ZERO”.

Esperar pelo chamado “crescimento sustentável” é sonhar, mesmo porque os mandatários lulistas ignoram a realidade do país, subestimando  os benefícios sociais ― optando por fazer crescer o desemprego, a miséria e a fome. Não seremos uma Venezuela…E se o rombo aguardado atingir R$ 28,8 bilhões ―  com certeza, mesmo os petistas abandonarão o barco,  que afunda mês após mês. O valor das emendas jamais pode superar  o destinado aos investimentos. Afinal, será que o país tem um projeto de crescimento dentro da gaveta ou as eleições ditarão os interesses dos que  continuam assaltando os cofres públicos?

Assim, no “vale-tudo” alusivo às emendas o que é ignorado como as condições financeiras  do brasileiro e o mercado de trabalho são fatores que ao político pouco interessa saber. Para estes acostumados em assaltar os cofres públicos o que importa é a chegada do dinheiro nas mãos do suposto “vencedor” da concorrência pública.  A transparência e a destinação são enfeites na árvore  de Natal.

Hoje não temos mais o eterno Ministro Delfin Neto mas  restaram seus ensinamentos  para os sábios e estudiosos:” A burocracia é permanente, o governo é passageiro”.

 

JOSÉ ALFREDO FERREIRA DE ANDRADE

Ex-Conselheiro Federal da OAB/AM nos Triênios 2001/2003 e 2007/2009 -OAB/AM

Alfredo Andrade

é escritor e advogado, autor do livro Página Virada - Uma leitura crítica sobre o fim da era PT

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