A visão de que, um indivíduo que não sofre de qualquer problema biológico anormal, não é uma pessoa doente, fez com que pessoas que apresentavam desordens psíquicas, fossem consideradas como pessoas com doença da imaginação, ou sejam, “doentes simuladores”.
Essa perspectiva, foi radicalmente transformada sob a influência, principalmente, do Dr. Sigmund Freud, em meados do Séc XIX. Daí por diante os pacientes que apresentavam essas “doenças imaginadas”, passaram a ser chamados de Histéricos. A Histeria é um tipo de Neurose. Agora a medicina dá-se conta de que esses indivíduos são “mentalmente doentes”.
Para o Dr. Antonio Pinheiro Guedes, ” as Neuroses são moléstias da alma consequentes dos sofrimentos do espírito, ou pura e simplesmente provocadas por espíritos. Dentro da medicina materialista, Neuroses são estados mórbidos que consistem em perturbações funcionais, sem lesões materiais.
“As Neuroses, afetam a vida de relação, e são constituídas por alterações da motilidade, da sensibilidade e da inteligência; perturbam, suspendem, alienam a vontade e subjugam a consciência; quase reduzem a criatura humana às condições do bruto, da féra.
“Afetam a vida animal mas não se filiam a causa alguma orgânica apreciável. Algumas neuroses, se expressam como meras exteriorizações de estados da alma (nostalgia, hipocondria); outras traduzem uma desordem maior nas relações da alma com o seu corpo(catalepsias), e outras, como a Histeria ( dentre às quais catalogamos a DEPRESSÃO)*, representam estados complexos, mistos de desordens psíquicas, e intervenção de uma vontade ou atividade estranha invisível – um espírito. A loucura é um caso de Neurose, que podemos afirmar ser na maioria das vezes, fenômenos espiríticos. O doente é neste caso, um médium, um possesso, um obsedado.”
* O termo DEPRESSÃO permanece mal delimitado e abarca uma infinidade de reações histéricas, atribuídas a “N” variedades de fatôres antecedentes. É uma reação afetiva, reflete um desequilíbrio funcional, e também se manifesta em muitos distúrbios psiquiátricos, podendo ser considerado um “Sindrome”.
Arnold Lázarus, considera a depressão um “catálogo de respostas abertas a uma imensa variedade de reações, desde um pequeno sintoma de rejeição ao alimento até uma tentativa de suicídio.”
Podemos catalogar como reações depressivas : recusa de ingestão de alimentos, retardamento psicomotor, insônia ou um padrão de sono irregular, choros frequentes, abatimentos frequentes, pessimismo, auto-recusa, apatia geral, evitamento, concentração deficiente, queixas somáticas e tentaivas de suicídio.
Por essas reações depressivas, é possível definir uma pessoa como doente, sem que ela esteja corporalmente doente, mas sim, porque ela apresenta distúrbios comportamentais (comportamentos desviantes).
TRATAMENTO
A TODO MOMENTO CADA UM DE NÓS TEM A SUA PRÓPRIA PARTICIPAÇÃO NA SAÚDE OU NA DOENÇA.
Todos nós participamos de nossa saúde através de nossas convicções, nossos sentimentos e nossas atitudes em relação à vida. Os pensamentos estabelecem verdadeiros climas ambientais proporcionadores de saúde ou de enfermidades.
Segundo Thomaz Szasz, podemos falar que o tratamento dessa doença funcional chamada DEPRESSÃO, desses distúrbios comportamentais apresentados pelo indivíduo, deve ser um “Tratamento Terapêutico” porque lida com problemas morais, e não com problemas médicos. A pessoa deve, nas intervenções terapêuticas, serem levadas a mudar de comportamento por esforço próprio, mudar seu modo de vida, mudança do ambiente que nesses casos, também, é de grande importância.
Em seu livro Asylums, o psiquiatra Goffman (1968), repudia terminantemente as instiuições totais como os hospitais psiquiátricos para o tratamento do indivíduo com distúrbios comportamentais. Compara essas instituições como prisões que separam o indivíduo do mundo exterior, destroem a identidade anterior do mesmo, para refazê-la nos moldes definidos pela instituição, ocorrendo a mortificação do “eu”.
O Racionalismo Cristão esclarece que os males psíquicos têm uma causa externa; que a medicina como arte de curar é incompleta enquanto materialista, por basear tudo na matéria organizada, desprezando a causa verdadeira; que a doença é do espírito e não do corpo, sendo necessário a educação do espírito, e assim, da sua vontade, pois a causa dos males psíquicos é a vontade mal orientada. As desordens psíquicas têm origem no próprio espírito, na vontade mal orientada.
Somos uma fantástica rede psicossomática. Tudo é ligado a tudo. Nosso corpo carnal é a projeção de nossa consciência. O que pensamos ou sentimos se projeta imediatamente no padrão dos neurotransmissores em nosso cérebro. Pela Lei de Atração, atrai-se conforme a vibração do pensamento. Pensamentos negativos atraem fluidos negativos da atmosfera fluídica da Terra, e pensamentos positivos fluidos similares.
Sendo assim, para a cura desse desequilíbrio psíquico será necessário educar a vontade, através do esclarecimento do espírito, para que ele compreenda e se convença de que “o ser conforme pensa , assim é, assim será, assim atrairá para si aquilo em que pensa”.
_ O tratamento para a DEPRESSÃO, segundo meu ponto de vista, deve ocorrer com a mudança comportamental do indivíduo, através do esclarecimento sobre a vida espiritual, as leis Universais, principalmente a lei de atração e o poder do pensamento, fazendo com que ele se reconheça como Força e Matéria.