Nilson Pimentel (*)
We reaffirm our commitment to effectively implement the 2030 Agenda for the
Sustainable Development, ensuring that no one is left behind, including its Goals and targets, which are of integrated and indivisible nature and combine the three dimensions of sustainable development
—economic, social and environmental—, and we stress that the Agenda is people-centered, universal and transformative, and that the eradication of poverty in all its forms and dimensions, including poverty
extreme, is the greatest challenge facing the world and constitutes an indispensable requirement for the
sustainable development, so it is crucial to reach the furthest behind first and empower those who
find themselves in situations of vulnerability. (Quinta Reunião do Fórum dos Países da América Latina e do Caribe sobre o Desenvolvimento Sustentável, que se realizou na capital da Costa Rica em maio/2022).
É preciso reforçar que em outubro no Brasil será realizado um escrutínio majoritário, no qual o Povo brasileiro sufragará sua vontade na forma que Estado vigorará no país. Contudo, atualmente, o Povo já entende e discute mais política nas ruas e nas rodadas, em que se destacam que candidatos não devem mais fazer promessas, mas estabelecer estratégias, programas e projetos em seus planos de governo, pois promessa se faz aos santos e não ao Povo, já chega de promessas! O que o Povo quer é que o futuro governante trabalhe e faça uma gestão em prol das demandas populares, sem roubo e sem corrupção. Dito isto, e como algumas variáveis macroeconômicas estão se tornando crescentes, demonstrando uma retomada do crescimento econômico, mesmo que ainda lento, fica claro que os pesquisadores econômicos se voltem aos estudos do Desenvolvimento Econômico Regional, principalmente em regiões de grandes desigualdades sociais e econômicas, como na Amazônia. Aqui no Amazonas não muito diferente das últimas cinco décadas, se dependura nos resultados positivos do PIM (Polo Industrial de Manaus) e no abandono das economias dos 61 municípios, e por paradoxo que pareça, com aumento da pobreza na capital Manaus. No Amazonas, nem os economistas, nem os amazonenses, nunca se cogitou a substituição do projeto ZFM (Zona Franca de Manaus) com seu Polo Industrial, pelo contrário sempre se lutou para que fosse possível a diversificação da Economia do Amazonas, que pudesse concorrer para espessar o espectro econômico amazonense. Por outro lado, todos acreditam na exploração racional econômica das potencialidades regionais desse imenso bioma, na bioEconomia, com a capacitação do CBA (Centro de Biotecnologia da Amazônia), no aparelhamento industrial do polo mineral (fertilizantes e demais sais, industrialização do caulim, com a extração do ouro regulamentada, e industrialização local daqueles minérios explorados em Pitinga [nióbio inclusive]), no polo gás-químico, no polo de proteínas (pescado, tracajá, tartaruga, jacaré), dentre tantas oportunidades. Para os economistas pesquisadores do CEA (Clube de Economia da Amazônia) destacam que a Lei de Incentivos Fiscais do ICMS do Amazonas traz em seu arcabouço, e não é desse atual governo, três grandes trunfos que poderiam ser utilizados como instrumentos de uma política e programas, projetos para Desenvolvimento Econômico Regional, se fossem bem administrados pelos governos passados e o atual, sejam eles; FTI (Fundo para Desenvolvimento e Interiorização do Turismo), FMPES (Fundo de Apoio à Pequena e Média Empresa), Fundo de Apoio a UEA (Universidade do Estado do Amazonas). O Amazonas precisa valorizar o bioma e o homem que o protege! Essa valorização passa por pesquisa e conhecimento desse bioma para utilizá-lo na produção de riquezas, na educação dos povos que vivem na floresta, os ribeirinhos e os que vivem nos municípios, somente programas e projetos de desenvolvimento econômico tendem a levar o crescimento econômico à sociedade na tentativa de minimizar a pobreza crescente na região. Sem embargo de outras análises, mesmo com o PIM (Polo Industrial de Manaus), a capital está sitiada por favelas e bairros mal estruturados, onde vivem os menos favorecidos (social e economicamente), habitam de forma precária, sem emprego e/ou subempregados. As causas são diversas, as migrações, o baixo nível escolar, a desestruturação familiar, invasões de terras, falta de acessos a saúde e educação, etc. Ao aplicar métodos nas pesquisas econômicas, admite-se que outros aspectos não econômicos, também contribuem ao desenvolvimento regional, inclusive as práticas culturais locais, porém as características culturais presentes na população, não é mecânica ou determinista. A cultura local é fator determinante e definida por questões diversas, institucionais (rede de saúde e educação) e relações sociais consideradas para a melhoria da qualidade de vida das populações locais e em cada local tem seu impacto. O desafio dos pesquisadores é a distribuição dos recursos diversos e quantificar o grau desse desenvolvimento econômico, visto que, o economista é mais descritivo, quantitativo. O futuro governante estadual deverá se comprometer com políticas que minimizem a pobreza na cidade de Manaus.