6 de outubro de 2024

Dia da Familia – o pilar da sociedade

O dia 8 de dezembro é conhecido nacionalmente como o ‘Dia da Família”. Toda e qualquer data ou evento alusivo à entidade familiar deve ser celebrada e rememorada. O dia 15 de maio, por exemplo, é o Dia Internacional da Família. Nunca podemos esquecer que é justamente no seio familiar que há a formação do caráter, dos relacionamentos, da interação social e dos princípios de vida, que se aprendem e se fundamentam no lar. Quando DEUS criou o ser-humano (Adão, o primeiro homem do Planeta Terra, feito pelas mãos do Próprio CRIADOR DIVINO), ELE já tinha um plano estruturante para todas as pessoas que viessem a existir posteriormente também: a Família, que é o grande projeto de DEUS. A Bíblia Sagrada (Palavra de DEUS para nós, os cristãos) nos mostra que O SENHOR TODO-PODEROSO viu que não era bom que o homem vivesse em solidão (Gênesis 2:18). Por isso ELE criou uma companheira de vida para Adão chamada Eva, a primeira mulher da humanidade. Por meio do casamento os dois deveriam se unir, crescer e multiplicar-se, para que se tornassem uma só carne (Gênesis 2: 23 e 24). Ou seja, é reconhecida a importância vital de que não é saudável que alguém viva isoladamente, sem pessoas queridas ao redor. O ser-humano é um ser social e como tal não pode viver só.

O modelo de família criado pelo SENHOR DEUS TODO-PODEROSO e explicitado na Constituição Federal Brasileira de 1988 é aquele formado pelo homem, pela mulher e pela prole do casal. O Artigo 226 da Carta Magna mostra que o Brasil tem o dever de resguardar as famílias, procurando garantir o convívio saudável entre os seus membros, além de incentivar o casamento, a não violência e outros direitos inerentes a estes. A biologia, a história e a antropologia explicitam que a essência das civilizações e a continuidade da raça humana estão fundamentadas no modelo de família tradicional (nuclear) = Homem + Mulher + Filhos. É evidente que por motivos de força maior, muitas vezes, as crianças vão ser criadas por pais adotivos ou por pessoas com outros graus de parentesco (como tios, avós ou primos). Nestas situações, os papéis paterno e materno passam a ser exercidos por outras pessoas. 

Os referenciais masculino e feminino (pai e mãe) na vida de um ser em formação são primordiais em todo o processo de crescimento e amadurecimento, especialmente nas áreas psicológicas, emocionais e de identidade. 

É válido salientar ainda que, não cabe à escola, aos políticos e nem ao Estado ‘tutelarem’ sobre a criação dos menores, pois esta é uma função e prerrogativa exclusivamente dos pais ou responsáveis por estes. Às escolas cabe o ensino e não a educação. Grande parte de condutas disfuncionais e transtornos de personalidade que podem se manifestar ao longo da vida são resultantes de ações/omissões que acontecem ou aconteceram dentro dos lares, especialmente no período de desenvolvimento psicossocial, em especial na chamada primeira-infância (que vai até cerca de 7 anos de idade, em média). 

É fato que não existe um ‘manual’ de como se deve ser um ideal pai, mãe, filho, irmão, etc. Não existe família perfeita e todos somos passíveis de erros; mas é inegável também que há princípios que são imutáveis e que devem nortear o ser-humano. Portanto, a Família é o núcleo mais importante de uma sociedade e como tal precisa ser respeitada, resguardada e reverenciada.  É o último reduto de autoridade. Alguém que cresça em uma família estruturada emocionalmente, certamente será também um cidadão equilibrado e que sabe nortear suas decisões com base na coerência, na honestidade e em valores eternos.

Lisandro Mamud

Lisandro Mamud é administrador, pesquisador em Inovação, Tecnologia e Educação do Núcleo Educotec (Ufam)

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