Hoje amanheci com vontade de “navegar na maionese”, ou seja, imaginar o impossível. Me divirto quando escuto “especialistas” disseminarem ideias maravilhosas para acabar com a discriminação, o racismo e a corrupção. Que lindas ideias, mas totalmente alheias à realidade de sempre, neste planeta. Voltando ao passado, no início da nossa colonização por Portugal, todos nós estudamos a vida e a economia baseada na mão de obra escrava negra. E, naqueles mais de 350 anos de escravidão, nenhuma força política de renome mundial era contra a vida sofrida dos negros escravos. Nem a Igreja, instituição milenar voltada para reduzir o sofrimento das pessoas. Mas, queria catequizar os índios. Só os índios e não os negros. Aliás, alguns membros da igreja possuíam escravos negros. Mas, os livros de História do Brasil nos dizem que os negros eram trazidos da África. No entanto, poucos livros diziam como era essa vinda, desde o início. Na verdade, os portugueses não entravam em guerras com as tribos africanas e traziam os derrotados negros. Aqueles escravos eram comprados de outras tribos negras que haviam vencido disputas em guerras. Ou seja, era o produto do racismo e discriminação de negro contra negro. Em toda História, desde o início, as civilizações mais antigas, todas elas, foram sustentadas por braço escravo dos derrotados, que eram brancos, negros, vermelhos e amarelos. Nas guerras do Século 19, 20 e 21, vemos brancos contra brancos, árabes contra árabes e negros contra negros etc. Isso é racismo, e não é só devido à cor da pele. Agora é discriminação, igual ao americanos do norte contra os do sul, nazistas contra judeus, russos contra ucranianos. Enfim! Como acabar com isso, se sempre existiu? E sempre causou mortes? Mas, também, deu lucro a muitas e muitas pessoas, e dos dois lados da moeda. Na verdade, todos nós fomos criados em ambientes de racismo e discriminação. De um jeito ou de outro. Com mais intensidade ou mais hipocrisia. Será que as leis resolvem isso? Ou apenas quando sai na mídia televisiva? E por trás da “meia noite”, na calada da sociedade, onde “filho chora e mamãe não vê”? E a atual briga entre conservadores e esquerdistas, onde, em muitos casos, a convivência na mesma rua é convite à violência? Isso também é discriminação! E violenta mesmo. O que dizer das torcidas “organizadas” de times de futebol? E a convivência pacífica com vizinhos homossexuais assumidos e militantes? Ah, os homossexuais devem ser discretos? Isso é discriminação. Há alguns anos, as propagandas de imóveis destacavam que a casa ou o apartamento possuía “dependência de empregada”. Ou aquele xampu que era ideal para cabelo “carapinha”. Ou as paquitas negras? Ou as louras do Sargentelli? Ou as negras da Playboy? O que significa Entrada Social e Entrada de Serviço? Posso citar milhões e milhões de exemplos da discriminação e racismo inseridos na nossa cultura e na cultura de todo e qualquer povo neste planeta, e desde os homens das cavernas. Lutar contra isso é saudável, mas, infelizmente ou não, também é inócuo como gritar no deserto ou inútil como buzina em submarino. Agora vamos abordar algo realmente componente de todas as almas humanas do planeta Terra, desde o Big Bang e Adão e Eva: a corrupção! Essa degradação moral é dita, muitas vezes, como fruto de aceitar e oferecer propina para se conseguir facilitar atos e auferir vantagens. Ok. Mas, a nossa Declaração de Imposto de Renda, o preço e o estado do nosso carro para vender, as horas extras que devemos, as promessas de amor e de ódio, a relação com a ex-esposa e ex-marido nos tribunais etc? Ah, isso tudo pode? Só não pode rolar propina? Mas, é muito cinismo! Me lembro do país considerado o menos corrupto do mundo, mas, não se fala dos problemas elevados que possui devido ao racismo! Vou abrir uma cerveja!
