Não sabemos o que o futuro nos reserva, mas podemos escolher olhar para frente com otimismo! Como todos sabem, nesses tempos atuais, a cada dia se ouve falar sobre a importância de pensarmos no futuro do nosso planeta. O que podemos fazer agora para que as futuras gerações tenham um planeta sustentável no futuro? Você se entende preservando a natureza? Você consegue pensar o planeta Terra no futuro? Os seres humanos não são os únicos seres vivos habitantes na Terra. Atualmente, como reflexo do COVID-19, está claro, que mudará o mundo de toda forma ou maneira, que a todos afeta e poucas pessoas estão começando a entender isto. E, quais os desafios e/ou oportunidades essa pandemia trará/ causará à humanidade no futuro? Quando se pensa que não estamos sós, que o Homem não está só na Terra, nos traz a consciência que todo ser vivo possui alguma participação na cadeia da vida terrestre.
Conforme disposto em nossa Constituição Federal/1988, cap.6,art.225, “todos têm direito ao meio ambiente, ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essência a sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e a coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”. De acordo com as observações empíricas, como a sociedade humana pode fazer para ser guardiã dos Recurso Naturais, com essa forma de consumismo que impera? Não é ser contra o modo consumista capitalista, mas será preciso reconhecer o valor que tem a biodiversidade para os seres vivos e, para o futuro promissor, não somente da espécie humana, mas de todos seres vivos existentes na Terra. Como discutem os pesquisadores economistas do CEA – Clube de Economia da Amazônia, recomeçar a vida pós pandemia, não contempla o estado anterior que se vivia, por não ser possível reconstruí-lo, ou por ele ter sido responsável por seu próprio desastre ou por ter sido campo propício para a catástrofe que lhe abateu.
Sem embargo de outras análises, notadamente se faz respeitar que as respostas às crises econômicas e de saúde pública pelas quais a humanidade tem passado nessas últimas décadas tem aumentado a geração de poluentes em geral, principalmente nesse início do pós pandemia, em que tanto o setor público, quanto o setor privado disputam os recursos escassos, notadamente os fósseis. Então, será preciso reconstruir da forma mais adequada possível, tanto o sistema econômico em cada país e com ele, o sistema de saúde global, de acordo com as estruturas arrasadas pela pandemia COVID-19 em cada país. Isto vai além das medidas de curto prazo, pois incluem diagnósticos e análises de riscos, realistas, para a sociedade, para o sistema econômico, e para o fortalecimento da governança pública, com visão de longo prazo, pois essa reconstrução ou recomeço não deve contemplar visões que se tinha do estado anterior normal. Se assim se passar, tendo em vista a rasa visão de futuro de políticos e outros atores que ditam a instabilidade política atual, no caso Brasil, deveremos enfrentar décadas de atraso e tempos difícies.
Para tanto, como discutem o pessoal do CEA, a reconstrução desse futuro, que seja necessário ao progresso e avanço civilizatório da sociedade humana, se busca a visão de cooperação na agenda de reconstrução, a incorporação do Desenvolvimento Sustentável, com relação de importância do meio ambiente e sua biodiversidade. Trabalhar em forma agregada o agente Governo e o Capital Privado com a finalidade de promoção de investimento que objetivem e garantam: i) a melhoria na capacitação do Capital Humano em áreas da saúde pública, na educação, na redução de poluição do ar e da água e na ampliação do acesso humano à água potável; ii) na provisão de ditos bens públicos, como Energia, Transportes, Saneamentos básicos, na Logística integrada (rodovias, ferrovias, portos); iii) capacidade de superação a choques futuros, e lidar e se recuperar de epidemias, de catástrofes naturais e de impactos das mudanças do clima; iv) capacitar para uma trajetória de crescimento sustentável e de baixo carbono, dar apoio a tecnologias verdes, e investimentos para facilitar a implantação de redes inteligentes (as smart grids), maior consumo de energias renováveis, recomposição de áreas florestais e restaurações de recursos hídricos. Para tanto, recomendam os economistas do CEA, todo esse esforço e recursos que o futuro exige, não sejam alocados em ativos que fiquem ociosos (por corrupção política) sem utilização, impondo custos desnecessários à sociedade que a levem à pobreza e à fome.