Nílson Pimentel (*)
Once again, Lula travels abroad squandering Brazilian taxpayers’ money, in Italy he visited the Vatican and the communist Pope, in France he participated in the Summit on Financing to Combat Climate Change, where he criticized multilateral organizations, mainly the Security Council and the United Nations itself, which have shown an indisputable inability to deal with major international crises, such as the Ukraine crisis. But President Lula’s pronouncement was also related to the issue of the need for developed countries to actively participate in financing the fight against climate change.” “Brazil and the developed countries cannot be responsible for such an expressive and important task alone, there are not enough resources for this, the commitment to zero deforestation in Brazil by 2030 is a commitment reaffirmed by the president, but we need resources to meet this commitment, such as, for example, the need to preserve the various and important biomes existing in Brazil”, This is highly problematic and we obviously need robust funding to meet the needs of other biomes such as the Amazon. The commitment to fight climate change is not just from developing countries, but it is, above all, from the world as a whole, given the global effects of climate change, which is global, which is irreversible, which is long-term and which is an unpredictable phenomenon, given the disastrous consequences it produces for the entire planet.
Nesse início do segundo semestre de 2023 a economia mundial apresenta uma gama de desafios diversificados, afora as incertezas que sempre rodam a economia global que afetará os diferentes países de formas inusitadas, como o Brasil. Um dos principais problemas da economia global será a desaceleração econômica, provocadas por tensões comerciais entre gigantes econômicos, Estados Unidos e China, a continuidade e agravamento da guerra Croácia X Rússia, volatilidade nos mercados financeiros, dentre outros aspectos; aumento da Inflação e a política monetária, com o
recrudescimento da inflação em algumas economias (União Europeia e Estado Unidos) tem gerado apreensões em diversos governos, assim como, alguns bancos centrais estão enfrentando o desafio de equilibrar o controle da inflação com a manutenção do crescimento econômico, e assim, requerendo uma condução mais focada e especifica em política monetária para tentar evitar contaminação inflacionária em suas frágeis economias. Também se observa certos desequilíbrios comerciais, protecionismo acirrado e alguma “guerra comercial” como da União Europeia e Mercosul, todas as imposições e barreiras não comerciais afetam o crescimento econômico global. No entanto, também se observa perspectivas favoráveis para o futuro, com algumas economias se recuperando, pós-pandemia, mais efetivas que outras, promovendo transições energéticas e em busca de sustentabilidade, objetivos de Investimentos em energias renováveis, eficiência energética e tecnologias limpas são essenciais para impulsionar o crescimento sustentável e mitigar os impactos das mudanças climáticas, principalmente, nesse verão no hemisfério norte. Outro aspecto observado é a rápida evolução tecnológica, incluindo Inteligência Artificial, automação e blockchain (são processos e formas tecnológicas de registrar as transações e o rastreamento de ativos em uma rede, sendo compartilhado e imutável, desta forma, facilita o processo de registro dessas transações, ou seja, a tecnologia blockchain é um mecanismo de banco de dados avançado que permite o compartilhamento transparente de informações na rede de uma empresa), está remodelando os setores econômicos em todo o mundo, sendo que essas transformações têm o potencial de impulsionar a produtividade, criar novos empregos e melhorar a eficiência, mas também levantam questões sobre desigualdade e desemprego estrutural em todas economias mundiais. E, por aqui no Brasil, como se observam os aspectos da economia global? Como todos sabem e veem, a economia brasileira patina e regride, com raras exceções, principalmente de setores do agribusiness, para o Brasil que enfrenta grandes e graves desafios internos na economia e na política, como a necessidade de promover reformas estruturais (notadamente a Reforma Tributária e consolidar o tal arcabouço fiscal – o qual se “propõe limitar gastos de governo”), melhorar a produtividade, combater as desigualdades e melhorar a eficiência do setor público, promover garantias jurídicas aos investidores, como principal política de atração de investimentos, melhorar o sistema educacional de base, melhorar a qualificação do capital intelectual, melhorar o sistema de saúde pública, implementar o marco do saneamento básico, melhora o sistema de segurança pública em todos os níveis, etc, etc, etc… O cenário econômico global pode afetar o crescimento do país, especialmente em termos da demanda externa por produtos brasileiros e fluxos de investimento estrangeiro. Uma desaceleração econômica global pode impactar negativamente as exportações brasileiras, reduzindo a entrada de divisas (US$ e €) e afetando o crescimento econômico. Por esse prisma, o governo brasileiro, que tanto fala sobre mudanças climáticas e desflorestamento da Amazônia no exterior, não apresenta nenhum projeto de desenvolvimento econômico regional para essa imensa região. O povo amazônico não é somente indígenas, mas todos os guardiões dessa floresta que padecem as agruras da região tropical sem ter nenhum amparo socioeconômico legal, sofrendo todo tipo de ataques, mais recentemente com o narcogarimpo e outros crimes. Assim mesmo, o Brasil ainda é um importante exportador mundial de commodities alimentícias, minerais e de energia limpa. Entretanto, se vive economicamente sob a volatilidade de preços desse produtos no mercado global que pode acarretar significativos impactos na economia brasileira refletindo na balança comercial e os resultados fiscais do país. Com todas aquelas incertezas e grandes desafios anteriormente apontados, ainda mais corroboradas por incertezas econômicas global podem acarretar uma redução dos investimentos estrangeiros diretos (IED) no Brasil. Sem embargo de outras análise, a baixa competitividade do país, as ausências de políticas públicas adequadas às situações que se encontra o país e a “ fraca estabilidade política” são linha mestras que podem influenciar na atração de investimentos estrangeiros produtivos diretos favoráveis a industrialização do país. É primordial que o Brasil adote medidas urgentes, para melhorar e manter todos esses fatores, visando impulsionar o crescimento econômico e a geração de empregos dentro do Brasil. É importante acompanhar as tendências globais e adaptar-se às mudanças econômicas e tecnológicas em voga, com condições para enfrentamento de desafios e aproveitando as oportunidades no contexto atual. Haja vista, total falta de entendimento no seio do governo (operador da Política Fiscal) e o Banco Central (BACEN) (operador da Política Monetária), esclarecendo que o presidente do BACEN não detém a autoridade de ditar a taxa SELIC (taxa básica de juros da economia) para a economia brasileira, mas essa autoridade é o Comitê de Política Monetária (COPOM), que todos entendam de uma vez. E, como brasileiros que ainda estão sob uma economia de mercado, por mais crucial, as Politicas Econômicas adotadas são aplicadas objetivando a promoção do crescimento e desenvolvimento econômico sustentável levando em consideração as necessidades sociais e ambientais, garantindo um futuro próspero e equilibrado para o Brasil. (*) Economista, Engenheiro, Administrador, Mestre em Economia, Doutor em Economia, Pesquisador Sênior, Consultor Empresarial e Professor Universitário: [email protected]