22 de novembro de 2024

Em defesa do Sistema SEPROR

Não sou contra os reajustes que foram dados para a educação, saúde e segurança pública, mas sempre tenho dito que a saúde, educação e segurança melhoram os índices quando tivermos uma população bem alimentada. Bem alimentados, vamos menos ao pronto-socorro e hospital. Bem alimentados, os alunos têm melhora no aprendizado. Famílias bem alimentadas reduzem a violência (penso que aqui não precisa explicar). Quem coloca comida na mesa é o agro familiar e empresarial, e quem trabalha diretamente com esse setor é o Sistema SEPROR. O maior percentual de aumento foi no setor primário (7,8%), é fato, mas é o de menor impacto no orçamento. Se fosse concedido todo o atrasado, o impacto não chegaria a 15 milhões por ano, ainda bem abaixo da educação, saúde e segurança. Tenho 41 anos de setor primário, penso que estou bem fundamentado ao puxar a brasa para a minha sardinha, já que os 24 deputados estaduais não devem ter feito essa defesa junto ao governo. Desde o tempo de Cabral, usam o nosso setor primário para captar votos, mas, para fazer essa defesa, penso eu, ninguém fez. Mas ainda vai para a Assembleia Legislativa do Amazonas – ALEAM. Quem sabe essa diferença de apenas 10 milhões possa ser vista e alterada. Penso que faltou essa conversa com o governador Wilson Lima, os assessores falharam ao mostrar o pequeno impacto e os reflexos positivos de um investimento forte em servidores do agro. Agro forte tem reflexos positivos nos setores de serviços, comércio e indústria. Ainda mais sabendo que o governador Wilson Lima pegou o estado com metade da população passando fome, precisando estancar esse crescimento, quem sabe reduzir, até o final do seu mandato, antes de se candidatar ao Senado. Eu torço por ele, pelo que já fez de resgates já citados neste espaço, entre eles, o da EXPOAGRO (5 anos sem acontecer), novo Parque de Exposição Eurípedes Ferreira Lins ( os ex só lançavam pedra fundamental), subvenção em dia (atrasaram 4 anos), garantia safra (nem ligavam, quanta falta faz agora na seca), programa de redução de desperdício (não existia), entre outros.

É sempre bom relembrar que a FAEA, OCB e FETAGRI, no documento entregue aos candidatos ao governo (isso já foi feito em vários pleitos), sempre se manifestam, formalmente, a favor desse fortalecimento dos servidores do Sistema SEPROR e de vários programas e políticas.

Por fim, vocês já devem ter ligo matéria do BNC dizendo que a “comida tá cara em ENVIRA” em razão da estiagem. Quem pode resolver isso? Lógico, os produtores ruais com apoio dos servidores do Sistema SEPROR e parceiros do AGRO, não tem outro caminho. Entendam isso de uma vez por todas…

Enquanto falta apenas 10 milhões para o Sistema SEPROR, as ONGs ambientalistas nadam de braçada em vários milhões, a Fundação Amazônia Sustentável – FAS com 78 milhões do banco alemão, agora mais 45 milhões do Fundo Amazônia, o IDESAM mandando no PPBio com recursos da indústria em mais de 100 milhões.

Vamos ver se vai aparecer algum parlamentar.

 

Thomaz Antônio Perez da Silva Meirelles, servidor público federal aposentado, administrador, especialização na gestão da informação ao agronegócio. E-mail: [email protected]

Thomaz Meirelles

Servidor público federal aposentado, administrador, especialização na gestão da informação ao agronegócio. E-mail: [email protected]

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