Nílson Pimentel (*)O conflito começou no sábado (07/10) quando o grupo terrorista islâmico HAMAS disparou uma chuva de foguetes lançados da Faixa de Gaza sobre Israel, a ofensiva contou ainda com avanços de tropas por terra e pelo mar. Após um blackout cibernético provocado pelo grupo islâmico, Israel contra-atacou uma contraofensiva que atingiu Gaza em diversos pontos e declarou “cerco total” e suspendeu a abastecimento de água, energia, combustível e comida ao território palestino. HAMAS, uma organização islâmica terrorista das mais violentas sanguinárias do mundo. O que é o Hamas? É um grupo fundamentalista islâmico e nacionalista, que atua em Gaza, sendo uma Organização islâmica com ala militar, o HAMAS surgiu pela primeira vez em 1987. Era um desdobramento da Irmandade Muçulmana, um grupo islâmico sunita fundado no final da década de 1920 no Egito. A própria palavra “HAMAS” é um acrônimo para “Harakat Al-Muqawama Al-Islamiyya” – que em tradução livre significa “Movimento de Resistência Islâmica”. Naquela área ainda existe além do HAMAS, os principais grupos terroristas que atuam no Oriente Médio, o FATAH, o JIHAD ISLÂMICA e o HEZBOLLAH que também não aceitam e nem reconhecem a existência do Estado de Israel na região. O grupo, tal como a maioria das facções guerrilheiras e partidos políticos palestinianos, insiste que Israel é uma potência colonizadora e que seu objetivo é libertar os territórios palestinos das garras de Israel. Ao contrário de algumas outras facções palestinas, o HAMAS recusa-se a dialogar com Israel. Em 1993, opôs-se aos Acordos de Oslo, um pacto de paz entre Israel e a OLP – Organização para a Libertação da Palestina que desistiu da resistência armada contra Israel em troca de promessas de um Estado palestino independente ao lado de Israel. Os Acordos também estabeleceram a Autoridade Palestina (AP) na Cisjordânia ocupada por Israel. Assim, se vê que na região é um barril de pólvora pronto para explodir a qualquer momento. Declaramos que somos contra a quaisquer atos terroristas em qualquer parte do mundo e condenamos os atos terroristas sanguinários do grupo islâmico HAMAS, assassinando civis, degolando crianças, estuprando mulheres e assassinando famílias inteiras, disse o pessoal do CEA – Clube de Economia da Amazônia. O Brasil através de seu presidente ou do Ministério das Relações Exteriores deve se declarar condenando o terrorismo por parte do HAMAS e não ficar fazendo declarações de tolerância e pedindo cuidado para Israel em seu direito de se defender, o presidente do Brasil já havia se posicionado quando, em 20/07/2010, através da Lei nº 12.292, doou R$ 25 milhões dos contribuintes brasileiros (do Povo brasileiro) ao governo palestino (leia-se HAMAS), esse nine naughty liar não pode continuar a enganar o Povo brasileiro com essas declarações vazias, não conhece a história! É obrigação do governo todo e qualquer esforço governamental para repatriar brasileiros que quiserem sair das regiões conflagradas de Israel. “Estamos lutando contra os bárbaros e responderemos de acordo”, disse diante das câmeras o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, em face das declarações do presidente do Brasil. O HAMAS desferiu “um golpe profundo a Israel” e também pode mostrar as suas capacidades, disse Omar Rahman, membro do Conselho de Assuntos Globais do Oriente Médio que se concentra em assuntos palestinos. As suas tácticas de choque são uma declaração de que “deve ser levada mais a sério”, disse Rahman. Ao empreender um ataque tão devastador, o objetivo principal do grupo teria sido abalar dramaticamente o status quo, dizem os especialistas. Israel mantém um cerco apertado a Gaza e continua a ocupar a Cisjordânia, como se fosse soberana sobre esse território palestino. Pela primeira vez no mês passado, o príncipe herdeiro saudita, Mohammed bin Salman, reconheceu que estavam em curso negociações com Washington para estabelecer laços com Israel. A normalização saudita-israelense poderá ser um momento marcante para a legitimidade regional de Israel, pois poderá levar outros países muçulmanos a seguirem o exemplo. Esse ataque contra Israel foi resultante do planejamento secreto pelo mentor secreto do HAMAS, Mohammed Deif, líder do grupo radical islâmico, de paradeiro desconhecido, embora se saiba que vive nos labirintos de túneis em Gaza. Nascido como Mohammad Masri em 1965, no campo de refugiados Khan Yunis, criado após a Guerra Árabe-Israelense de 1948, o líder ficou conhecido como Mohammed Deif depois de se juntar ao HAMAS durante a primeira Intifada, ou revolta palestina, que começou em 1987. Formou-se em ciências pela Universidade Islâmica de Gaza, onde estudou física, química e biologia. Ele demonstrou afinidade com as artes, chefiando o comitê de entretenimento da universidade. Subindo na hierarquia do HAMAS, Deif desenvolveu a rede de túneis para o grupo e usou sua experiência na fabricação de bombas. O plano concebido por Deif envolve um esforço prolongado para enganar seu inimigo. Israel foi levado a acreditar que o HAMAS não estava interessado em lançar um ataque, mas estava focado, em vez disso, no desenvolvimento econômico em Gaza. Mas, enquanto Israel começava a fornecer incentivos econômicos aos trabalhadores de Gaza, os guerrilheiros terroristas do grupo eram treinados, muitas vezes à vista dos militares israelenses, disse uma fonte próxima do HAMAS. “Há dois anos que nos preparamos para esta batalha”, disse Ali Baraka, chefe das relações externas do HAMAS.
(*) Economista, Engenheiro, Administrador, Mestre em Economia, Doutor em Economia, Pesquisador Sênior, Consultor Empresarial e Professor Universitário: [email protected]
HAMAS – o ataque da barbárie
Nilson Pimentel
Economista, Engenheiro, Administrador, Mestre em Economia, Doutor em Economia, Pesquisador, Consultor Empresarial e Professor Universitário: [email protected]
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