Honestidade!

Em: 26 de dezembro de 2024

A palavra que identifica este artigo, é virtuosa e muito encontrada por aí. Parece mentira, mas existem, sim, muitas pessoas honestas na nossa Manaus. Vou focar na nossa cidade, apenas, pois, devem ocorrer alguns bilhões de casos de honestidade por aí afora. Pesquisando na rede chamada Internet, encontrei esta definição, divulgada por meio de Inteligência Artificial (IA): “Honestidade é uma qualidade de ser verdadeiro, de não mentir, enganar ou fraudar. É um valor fundamental para o ser humano, que pode influenciar todos os aspectos da vida.” Na verdade, uma definição bem simples de algo tão sublime na nossa vida. De fato, conhecemos este valor por intermédio dos nossos pais, vendo o que e como eles fazem as coisas e seguindo o que nos dizem para fazermos. Então, um dia, entramos na escola e vivenciamos um novo mundo. E novos comportamentos. E, mais tarde, entramos, de fato, no mercado de trabalho. E, daí, conhecemos, de perto, o que são os impostos, os políticos, as autoridades, a violência e tudo o mais que rege a nossa vida. Claro que há pessoas que tiveram tais experiências em tenra idade, por motivos socioeconômicos ou outra intercorrência qualquer. No entanto, nem sempre o berço define o futuro e, sim, formata a personalidade e o caráter. Aliás, nascemos com eles e nos mudamos ao longo da vida. Ou não? E, na velhice, refletimos em quantas oportunidades nos foram tiradas ou até aproveitamos, devido à ações de desonestidade, de uns e outros. O mundo seria utopicamente perfeito se todos os seres humanos fossem honestos, em todos os contextos. Claro que é um situação impossível. Já imaginou um mundo totalmente honesto? Não teríamos policiamentos, nem guerras e nem advogados. E, sem guerras, não evoluiríamos. Mas, trazendo para a nossa realidade, que tal se todos os poderosos fossem honestos? Já imaginou uma cidade sem propina? Ou com todos os políticos sensatos e honestos? Ou todos os membros do judiciário e da polícia sem usar camisas de ideologias político-partidárias ao julgar as pessoas? E que tal um país nessas condições? É uma quimera? Um sonho? Ou um disparate? De qualquer forma, viva o seu mundo do jeito que ele se apresenta. Sobreviva. Não adianta “dar murro em ponta de faca”. Não se preocupe em querer mudar a realidade. Seja você mesmo, afinal, é você que paga seus boletos. O ideal é deitar a cabeça no travesseiro e dormir em paz. E isso, não tem preço. Mas, seja como for, a vida segue ! E com cervejas! Geladas!

Carlos Alberto da Silva

Coronel do Exército, na Reserva, professor universitário, graduado em Administração e mestre em Ciências Militares
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