Há um ditado que diz que “Jaboti não sobe em árvore”.
Quando você vir um jaboti em cima de uma árvore, não pergunte como ele subiu mas quem o colocou lá.
Digo isso para ilustrar a presença e sobretudo as incursões e falas de uma certo pastor cujo comportamento político e religioso se parece muito com palha, ou seja, verga para onde o vento sopra.
Esse camarada (essa é a forma de como o pastor se dirige a certas pessoas) se chama Silas Lima Malafaia de codinome Malafalsa.
Está ainda viva na memória de milhões de brasileiros o discurso de boas vindas que esse camarada pastor fez em homenagem a Lula então candidato em certa campanha eleitoral.
Para Malafaia, Lula era “o maior líder da América Latina e o camarada que iria tirar o Brasil da indigência política e social”.
Passaram-se então quase vinte anos e o pastor, qual milagre Divino, muda da água para o vinho e desanca Lula e enaltece seu mais novo ídolo político, Bolsonaro.
Os malabarismos políticos do pastor foram notados não apenas pela mídia, porém e substancialmente, pelos eleitores e pelos fiéis que o seguem que viram nessa mudança uma dose cavalar de oportunismo.
Malafaia é um desses sujeitos ardilosos e de discurso fácil que encanta plateias. Ele é o jaboti na árvore!
Não à toa, após romper com a ala tradicional da sua denominação religiosa, fundou sua própria igreja no Rio de Janeiro e domina um rebanho de fiéis nada desprezível e ficou milionário com esse carreirismo espiritual.
Da mesma forma que tantas vezes deixa crescer e raspa o bigode, Malafaia se aninha nos redutos da esquerda e da direita com uma sem-vergonhice e uma desenvoltura impressionantes.
Quem melhor descreveu essa figura ardilosa e venenosa qual serpente do Gêneses, foi um irmão seu protestante, o ex desembargador Sebastião Coelho que gravou um vídeo desnudando a figura abjeta e asquerosa de Malafaia.
O desembargador divulgou essa mensagem nas redes sociais após Malafaia abandonar seu reduto religioso e político no RJ e ir para SP atrapalhar a campanha de Pablo Marçal.
Foi uma lapada certeira a mensagem do desembargador dirigida a Malafaia posto que o conhece muito bem.
O desembargador pode traduzir fielmente não apenas o que ele pensa do pastor mas, principalmente, desmascarar de modo sereno e firme o quanto que Malafaia fez de prejudicial à direita raiz entregando de bandeja a prefeitura de SP nas mãos do centrão ou até mesmo da extrema esquerda representada por Boulos.
Malafaia não passa de um encrenqueiro sem escrúpulos desprovido de caráter e moral, cuja natureza e essência, fazem dele um sujeito candidato ao ostracismo político e religioso a fim de que não mais produza novos e terríveis males à direita brasileira.
Malafaia não passa de um fariseu cujo fim será em um sepulcro caiado, reluzente por fora mas podre por dentro.
Té logo!