Com a disparada do dólar, o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e os economistas de sua equipe econômica se reuniram com o presidente Lula para alertá-lo da provável alta da inflação, caso o dólar não pare de subir. Isso encarece os produtos, insumos e componentes importados, gerando um impacto direto nos preços finais, ou seja, no bolso do consumidor.
Esperar menos discurso do presidente Lula e mais ação, como por exemplo, o corte de gastos públicos é sonhar distante. Será incompetência, maldade ou um perfil monomaníaco ― gastar sem limites.
E, como trata seus eleitores invisíveis e o povo brasileiro trabalhador com menosprezo, baixou decreto que aumenta de 27,5% para 35% a alíquota do imposto de renda ― que atinge a classe média como uma flecha no coração.
O cronista esportivo, Milton Neves, afirmou: “Impossível que um presidente em seu terceiro mandato, ainda não saiba que as suas falas influenciam o mercado: Lula você deve satisfação a TODOS os brasileiros, e principalmente aos pobres, que estão ficando mais pobres com a alta da inflação e com a desvalorização do real”. E, concluiu: “o projeto não é de governo, é de vingança. Se engana, e muito, se acham que se preocupa com a popularidade. O plano é de destruição da economia e acúmulo de poder. Alguém pode impedir? Acho que não”. Eis uma análise oportuna e há quem já deveria ter agido, mas se corrompeu de forma vergonhosa, perdendo a credibilidade.
O presidente Lula declarou: “Não tenho que prestar contas a nenhum banqueiro desse país”. Adora mentir e sabe que está com amnésia, tendo o mestre Ives Gandra Martins afirmado: “Votar em Lula não significa ser de esquerda, de direita, de baixo, de trás ou de cima, significa uma tolerância moralmente insustentável com o crime e o criminoso”.
O presidente implantará uma agenda visando conter os gastos públicos? Sabe que os gastos com a presidência, área de saúde e o BPC ultrapassaram R$ 1,23 trilhões (valor acumulado em 12 meses), mas não corta despesas fúteis como hospedagem em hotéis de luxo, nem vai deixar de abrir a boca para atacar o Banco Central; o que fez o dólar disparar. E com o crescimento do número de aposentados, ainda em baixa escala, resta perguntar ao governo petista: O que fizeram em um ano e meio de desgoverno? A dita reforma foi um tiro no pé, na medida em que muitos se utilizaram da proporcionalidade e se aposentaram; o que o desgoverno não esperava. Será?
Mas como há esperança porque o empresário é “o dínamo da sociedade”, ou seja, o gerador de empregos. É fato, que compete ao presidente e sua equipe a missão de fazer crescer o país. Será que desejam isto, de fato?
Manaus, 09 de julho de 2024.
JOSÉ ALFREDO FERREIRA DE ANDRADE
Ex-Conselheiro Federal da OAB/AM nos Triênios 2001/2003 e 2007/2009 -OAB/AM