O bom uso da sabedoria e do livre-arbítrio

Em: 1 de julho de 2022

Os espíritos em evolução no planeta Terra não são perfeitos, mas aperfeiçoáveis e perfectíveis. Basta olhar em volta para perceber homens e mulheres com tendências e talentos variados. Em uns, avulta a inteligência. Em outros, a sutileza de sentimentos chama a atenção. Há quem tenha considerável talento artístico. No princípio, eles eram extremamente parecidos em sua singeleza. No final dos processos, todos serão perfeitos. Na atualidade, sua força e sua fraqueza denotam os caminhos que escolheram trilhar em sua jornada evolutiva. Como seres imperfeitos, já muito erraram e outros erros ainda cometerão. Mas, isso não é de causar estranheza e a vida propicia modos de reparação de todo o mal causado. Afinal, a lei evolutiva é infinita e auxilia a todos. Basta ter boa vontade para se recompor. Ou seja, estar disposto a trabalhar firme em favor do progresso. É preciso que os atributos desenvolvidos, ao longo do tempo, sejam utilizados de forma construtiva. Quem possui cintilante inteligência necessita empregá-la no esclarecimento dos irmãos de caminhada. Os cientistas têm o dever de, mediante suas descobertas e criações, propiciar vida mais longa e confortável aos semelhantes. O talento artístico deve chamar a atenção para as maravilhas da vida. A música, a pintura, a representação, toda forma de arte tem a vocação de ser um convite à apreciação do belo e do sublime. Qualquer que seja o talento, ele pode e deve ser utilizado no bem. Portanto, não é lícito suprimir os atributos espirituais aprimorados na caminhada terrena, conforme ensina o Racionalismo Cristão. Eles representam o meio de que cada espírito dispõe para lutar contra seus maus hábitos e imperfeições e reabilitar-se perante a própria consciência.

Jamil Merched Chaar.

Jamil Merched

Jamil Merched Chaar é formado em Administração de Empresas
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