Confesso que não quero falar deste presidente e seus asseclas que continuam a proteger pessoas acusadas pela justiça de vários delitos.
Confesso que não quero falar que vivemos numa “republiqueta de bananas” , que é estranho o STJ ter soltado “André do Rap”, um dos maiores traficantes do Brasil que, ainda, recebeu os bens apreendidos. E, assim, o país vai sendo conduzido para o vale do esquecimento – como consequência da violação às urnas, aliada ao ativismo do TSE. Confesso que não quero falar que o TSE prestou um desserviço ao país, quando nomeou um presidente enganador dos pobres que iniciou seu projeto para implantação do comunismo no Brasil – os saldos deste regime estão evidentes em Cuba, México e na América do Sul: Venezuela, Argentina (com inflação de 103% ao ano).
Confesso que não quero lembrar que Jair Bolsonaro fez acordos comerciais com a Rússia, sem estremecer as relações com as terras do Tio Sam, estreitando o bom relacionamento com Vladimir Putin, este afirmou que Nicolás Maduro não deveria se meter com o Brasil. Confesso que havia independência no Brasil, nesta época. Confesso que não quero falar do ódio do presidente para com os Estados Unidos e a vinda do chanceler da Rússia mostra de que lado o presidente permanece – será que é do lado do povo?
Hoje temos um retrocesso – admitido pelos lulistas -, notadamente no que tange à invasão de áreas pelo MST e uma anarquia nas relações institucionais. Com esse presidente e seu fisiologismo o improviso vigente constitui-se num tapa na cara do povo. Com Lula jamais sairemos da falsidade, da falta de caráter, da mediocridade e da criminalidade. O Brasil não merece isso!
Confesso que não quero falar que o país perdeu a independência saudável com a chegada deste presidente – que tem colocado o Brasil na contra-mão de suas próprias necessidades – que faz inúmeras tentativas com o objetivo de romper relações comerciais com os americanos. Confesso que não quero falar deste governo omisso e prevaricador, porque não combate o crime organizado como deveria fazer. Mas o cúmulo foi dizer que “a Amazônia não é só do Brasil”.
Confesso que não quero lembrar que o Brasil, ao longo dos anos, abraçou a neutralidade, uma tradição secular – porque o diálogo constrói e esquecer ou ignorar as tradições é suicídio, o povo não merece. Somos por tradição uma democracia. Em apenas 100 dias a avaliação de Lula positiva caiu para 36%, enquanto a negativa subiu para 58%.
Também não quero falar em vingança, mas o presidente nutre em seu âmago o ódio…E todo destemperado desrespeitou pessoas com deficiência física em programa ao vivo, algo lamentável. Assim, seu impeachment está a caminho e virá para a alegria do povo .
Manaus/AM, 25 de abril de 2023
JOSÉ ALFREDO FERREIRA DE ANDRADE
Ex- Conselheiro Federal da OAB/AM nos Triênios 2001/2003 e 2007/2009 – OAB/AM