A História se origina de uma narrativa que desencadeia uma sequência de fatos sucessivos dentro de cada ciclo civilizatório. A cultura grega e a cultura etrusca nascida na península itálica fizeram surgir os primeiros reis e, consequentemente, os primeiros romanos. Durou, conforme os historiadores, 400 anos e terminou pela revolta surgida contra “um magistrado corrupto e imoral”. Os vencedores instauraram a democracia. E, assim, vários ciclos marcaram a História, tal como a ascensão do cristianismo e sua queda, esta ocorrida pela imposição do imperador tirano Diocleciano que perseguia os cristãos que logo depois voltaram a reinar com seus mitos e valores morais. Quem se lembra de Napoleão? Um usurpador francês, que invadiu os reinados existentes na Europa, coroando-se imperador. Consta ter adulterado seus documentos, buscando legitimá-lo como se fosse integrante da nobreza e, assim, impôs o regime republicano baseado em “constituições” — em que a proteção aos direitos dos cidadãos foi um dos pilares da democracia já representada também pelo voto naquela época.
Hoje, o que vemos no mundo é a repetição desse modelo: um medíocre, seja tirano, corrupto ou hipócrita é “eleito” para servir interesses externos de um número reduzido de pessoas — também para controlar os cidadãos; o que já ocorre conosco atualmente. Em razão dessa tirania, decorrente do ódio e da vingança, o povo é perseguido, controlado e será amordaçado quando lhes retirarem sua liberdade assegurada pela Carta Magna — bem como quando ignorarem a família, a fé e os princípios cristãos.
Não é só o cidadão comum que necessita ter consciência do atual momento, mas os senhores senadores e deputados federais, cujos comportamentos deixam a desejar — muitos dos quais são os verdadeiros traidores da pátria. A estes bajuladores e sem caráter se juntam parte das Forças Armadas que omissa e covarde não tem mais o respeito do povo brasileiro. Diante desse cenário marcado pela omissão, assistiremos à destruição de todos os pilares do progresso. E, veremos a ditadura se expandir porque não honram as fardas, nem defendem a Pátria. São os chamados borras botas acovardados e indignos. A liberdade vai sendo tolhida ao arrepio da Constituição e a democracia desaparecerá com a chegada do golpe comunista iniciado nas urnas. O ex-presidiário acaba de dizer que tem orgulho de ser chamado de comunista. E estes mascaram suas atitudes ao usarem a expressão: “democracia” como se enganassem o povo brasileiro.
Além disso, temos um “presidente” que fez 5 viagens em 6 meses, ele nunca sai às ruas porque é elogiado com o nome de “ladrão”, mostra-se ignorante e objeto de gozações. Não tem contato com o povo e não tem plano de governo, tendo nomeado ministros comunistas que agem isoladamente. No Brasil faz falta a presença de lideranças políticas, o que temos são meros coadjuvantes de um desgoverno que afunda o país — pela sua incapacidade administrativa. Sem votos e vaiado optou pelo avião como meio de fuga.
E, no país das mazelas, podemos esperar tudo; até o pedido de cancelamento da concessão dada a emissora de televisão; num autêntico ato de ditadura contra a liberdade de expressão.
Pretender que o povo saia às ruas para demonstrar sua irresignação contra o atual “status quo” vigente é menosprezar a inteligência de todos. Que nossos representantes eleitos exijam que sejam pautados os pedidos de impeachment pendentes de despacho. Se terão coragem de assim proceder é outra história, mas o mundo saberá que o povo é ignorado. Neste país o Legislativo é corrupto — com várias exceções — e o STF desacreditado — o último fato foi a eleição do advogado do ex-presidiário para ministro do Supremo, a qual viola o teor do artigo 37 da Constituição Federal. Será outro a dizer: amém.
Os sábios consagraram o seguinte ensinamento filosófico: “O tempo é o dono da razão”. Por isso, a inelegibilidade de Jair Bolsonaro — a qual será revertida — representa um tiro no pé da esquerda. Bolsonaro saiu mais forte dessa injustiça. Em 2024 terá uma atuação pessoal de causar inveja aos esquerdopatas que culminará com a eleição de cerca de 80% dos prefeitos das capitais e demais cidades do Brasil, pelos partidos da direita. O tempo é o dono da verdade.
Manaus, 04 de julho de 2023
JOSÉ ALFREDO FERREIRA DE ANDRADE
Ex-Conselheiro Federal da OAB/AM nos Triênios 2001/2003 e 2007/2009 – OAB/AM