17 de outubro de 2024

O desenvolvimento regional deve ter relação territorial com os municípios

Nílson Pimentel (*)

In terms of territorial space, the region is no longer passive to exogenous actions of centralized public planning and becomes the subject of its history, with greater autonomy in its economic decisions. The local regional potential, in its most diverse manifestations, whether cultural or economic, becomes more valued in the locational decisions of productive and infrastructural investment. In this sense, brief references are made to new studies of economic growth, of the region as the subject of analysis and of the new institutional and infrastructural production arrangements. In this way, it is proposed to raise considerations on some elements that can contribute to thinking about regional development, given that the current framework of the modern, post-pandemic economy emerges from a rupture of orthodox standards of analysis, as they are incorporated into liberal analyzes of the institutional and legal attributes of contracts and the environment, as well as a new way of conceiving a certain dynamic region, capable of attracting investments.

O Brasil se encontra no mais vasto período de disposições das manifestações das convicções e ideologias políticas as quais pretendem transmitir ao povo brasileiro o que se construirá para o futuro que se transformará essa Pátria. Portanto, é você eleitor que será o responsável por esse futuro dos filhos dessa Pátria, nenhuma autoridade ou político se responsabilizará, ouça as mensagens e reflita,  exerça seu direito de escolha com responsabilidade e suas crenças ideológicas, mas com respeito aos direito dos outros cidadãos eleitores. Sabedores todos da realidade política que acerca toda a sociedade brasileira, o Histórico passado não seja jogado no lixo, pois, lembre-se quem irá sofrer por essas escolhas será você, o Povo.    

Quando profissionais da área da Economia e da Academia tratam das questões do Desenvolvimento Econômico Regional no Amazonas estão somente disponibilizando seus conhecimentos ao governante no cargo atual e, não se intrometer nas questões da governança pública estadual, pois o que se tem assistido nessas últimas décadas por aqui, é um desconhecimento geral por parte do governo estadual da existência dos conhecimentos alocados no corpo de profissionais amazonenses, da realidade das potencialidades desse imenso bioma e da Economia estadual, quer dentro do próprio governo, quanto fora dele, com objetivos de demonstrar e auxiliar as hostes governamentais a espraiar ao território dos municípios o desenvolvimento que está concentrado na capital-estado Manaus. Os economistas pesquisadores do Clube de Economia da Amazônia (CEA) acreditam que o futuro executivo estadual deva objetivar o desenvolvimento econômico estadual baseado em um forte Plano Estratégico Econômico (PEE) que privilegie programas e algumas ações programáticas em espaços territoriais de certos municípios mais viáveis economicamente e em outros, ações e projetos sociais, mais especificamente, como em educação e saúde, que atendam mais as demandas das sociedades locais. O pessoal do CEA entende que as demandas e necessidades não sejam homogêneas nos municípios. Os executivos e/ou os secretários estaduais devem entender que a gestão das alocações dos recursos escassos (financeiros e estruturantes) precisa seguir critérios técnicos do PEE e, não somente, políticos eleitoreiros, pois do contrário, o Amazonas continuará fazendo o mesmo, remando para traz. Para os pesquisadores do CEA, a Economia Regional é uma área de pesquisa já consolidada, em determinados setores da economia, e que as principais áreas do tema já foram testadas em modelos teóricos, técnicos, com inovações tecnológicas em outras regiões do país, de forma essencialmente lógica, como: a) a distribuição espacial da população (e, suas relações/fluxos econômicos inter-regionais); b) diferenciais de demanda de espaço para a produção agropecuária, a industrial e a de serviço; c) custos de transporte, escoamento de produção, logística); e d) vantagens de proximidade nas distintas cadeias produtivas e mercado interno. Como se sabe processos de desenvolvimento econômico regional não ocorre de maneira igual e homogênea em toda região, uma vez iniciados, tende a fazer movimentos de arrasto positivo espacial, características que fortalece áreas/regiões mais dinâmicas, que apresentam maiores potencialidades naturais e que podem desenvolver alguma atividade econômica. Aqui no Amazonas, a terra das possibilidades, há uma diversidade de oportunidades de negócios, utilizando as potencialidades naturais locais, na racionalidade econômica, desde na bioEconomia (pescado, fruticultura, agricultura familiar, fabricação/manipulação de alimentos, etc), passando pela biotecnologia [materiais de fauna e flora]  no Centro de Biotecnologia do Amazonas (CBA), sem tratar dos fatores minerais, tais como: o caulim, os sais silvinita, o calcário, e outros. Além do Turismo explorado ou empiricamente explorado alguns fatores desse segmento. O Amazonas precisa melhorar urgente, sua economia tem que ser espessada para não depender exclusivamente do Polo Industrial de Manaus, 2073 está chegando e ainda pouco se fez em Desenvolvimento Econômico Regional nesse estado.

Nilson Pimentel

Economista, Engenheiro, Administrador, Mestre em Economia, Doutor em Economia, Pesquisador, Consultor Empresarial e Professor Universitário: [email protected]

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