Ao final do texto imediatamente anterior (III), lavrado nesta estação de escritos semanais, restou anunciado que em seguida (IV) se mostraria que o autor do consagrado best seller nomeado de início, sustentaria o pensar na questão do envelhecimento, assegurando na abertura de um dado capítulo, a tese de Como Permanecer Jovem em Espírito Para Sempre. Assim é que ali consta que a mente consciente jamais envelhece, pois seria imemorial, imutável, infinita até. É que como parte universal divina, jamais nasceu e tampouco morrerá.
Por certo, nem cansaço nem idade produzem impacto sobre qualquer ativo ou poder espiritual. Resta que paciência, bondade, apego à verdade, humildade, boa vontade, paz, harmonia e amor fraternal são atributos e qualidades que nunca envelhecem. É certo que o cultivo de tais valores neste plano de vida, causarão uma permanência sempre eterna jovem m espírito. Dá-se que por si só a idade não causa doenças degenerativas. Negue-se que não o tempo, mas sim o medo que dele temos é que produz um efeito envelhecedor nocivo sobre a mente e o corpo. Por verídico, o medo neurótico dos efeitos do tempo pode certamente ser a causa do envelhecimento prematuro.
Ilustra tais assertivas a seguinte passagem posta a fls. da aludida obra, verbis: “Durante os muitos anos de minha vida pública tive a oportunidade de estudar as biografias de homens e mulheres famosos, que continuaram produtivos muito além do período normal de vida. Alguns deles alcançaram mesmo a grandeza apenas na velhice. Tive também o privilégio de conhecer incontáveis indivíduos sem nenhuma importância especial que em suas esferas de atividade mais humilde faziam parte daquele número de mortais difíceis de abater, que provaram que a idade em si não destrói os poderes criativos da mente e do corpo.”
E continua a narrativa: “Há alguns anos visitei um velho amigo em Londres, Inglaterra. Ele havia completado recentemente 80 anos. Para muitos, esse fato era motivo de regozijo, mas, infelizmente, não para ele. Fiquei profundamente triste quando o vi. Ele parecia se sentir fraco, doente mesmo, ainda que reconhecesse que seu médico não encontrara nele nenhum problema da saúde.” Criticava o médico, dizendo que sabia muito bem qual a sua doença: A própria vida, bradava!
A doença, a rigor, era assim bem interpretada, mas não por causa da vida em si. É de se deduzir que a pessoa se achava doente, mas pela maneira como via a vida, não exatamente por esta, segundo o que se colhe da narração, dando-se que a atitude mental de prostrar-se inútil, imprestável, somente vendo a senilidade à frente e, depois, nada mais. É como critica o episódio o expositor. Finaliza-se a narração desse aspecto negativo dizendo das muitas pessoas que se abatem com a mesma atitude daquele infeliz personagem londrino que temem o que chamam de velhice, o fim, a extinção, na verdade significando que temem a vida, quando esta, ao invés é infinita, eis que não é a soma dos anos, mas o começo da sabedoria.
Sucede, busque-se outra feição na consagrada literatura para encarar a vida, eis que sabedoria, colhe-se do autor, é a constatação dos podres espirituais imensos existentes na mente subconsciente e conhecimento de como aplicá-los para levar uma vida plena e feliz. Tire-se imediatamente da cabeça e para sempre que 65, 75 ou 85 anos são sinônimos do fim. Podem sim, ser o começo de um estilo de vida glorioso, frutífero, ativo e mais produtivo, o melhor que jamais experimentou, como episódios que ainda serão citados. Acredite nessas possibilidades, espere-as, e o subconsciente fará que isso aconteça. (Continua).