Muito se fala em educação, na falta que esta faz e no insuficiente acesso ao sistema educacional como um todo. Mas esta questão não é um assunto isolado ou simples de se resolver. A educação é um dos pilares de uma nação, que determina os rumos que esta vai tomar e o nível de desenvolvimento que terá.
O Artigo 205 da Constituição Federal Brasileira diz assim: “A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. A educação faz-se fundamental para a formação do cidadão e transformação da sociedade. Ela é a responsável pela multiplicação do conhecimento e pelo desenvolvimento de habilidades úteis para a atuação do indivíduo em sua comunidade.
O desenvolvimento educacional é um processo único de aprendizagem associado às formações escolar, familiar e social, podendo ser formal ou informal. É certo que a educação não se limita à instrução ou à transmissão de conhecimento. Compreende o desenvolvimento da autonomia e do senso crítico, aprimorando habilidades e competências.
Um dos principais problemas que enfrentamos em nossos sistemas de ensino é o analfabetismo, seja este literal, funcional, político, científico ou digital, uma vez que em um mundo cada mais integrado à tecnologia, esta questão também já deve estar intrínseca ao ensino. A alfabetização também é conhecida como literacia e adota métodos e teorias durante o seu processo, onde os professores podem enfatizar aspectos mais formais e graduais. Todo esse processo de ensino-aprendizagem deve ser acessível a todas as pessoas, para que tenham a oportunidade de crescer e se desenvolver no âmbito cognitivo e em sociedade. Contudo, infelizmente essa ainda é uma realidade distante em vários locais do Planeta, assim como também no Brasil, apesar de termos melhorado os índices de analfabetismo nos últimos tempos, conforme nos mostra o Censo de 2022, que mostra que a taxa de analfabetismo caiu de 9,6% para 7,0% em 12 anos; todavia as desigualdades persistem.